Lisa

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Tentei não rir quando franziu a testa em
confusão. Ele não mostrou interesse em sair da posição meio sentada e meio deitada, então, aproximei da comida, sentei na cama e coloquei a bandeja no meu colo. Olhei para ele, que não disse nada, mas me encarava como se fosse uma joia rara.

Queria brincar, conversar, saber mais
sobre tudo o que se passava na sua mente, mas segui o conselho de dona Catarina e escutei o coração. Depois de duas garfadas na salada e uma mordida nesse pão dos deuses, coloquei minha mão no seu peito e senti não só os músculos definidos, mas seu coração acelerado.

Se era nervoso ou surpresa pela minha
ação, preferi escolher a opção em que eu era
beneficiada. Voltei minha mão para a bandeja, parti o pão e coloquei um pedaço na sua boca, que abriu e me sorriu de forma tímida como da outra vez.

Mordi a língua quando uma vontade imensa de dizer o quanto ele era lindo assim me assolou. O silêncio era bom entre nós, porque não havia lógica nem emoção, éramos apenas nós seguindo nossos instintos.

Ao mesmo tempo que me servia da salada,
também o alimentava. Dividi minha refeição e quando tudo terminou, tomei um gole do suco de laranja e ofereci sem palavras, que o tomou e agradeceu com os olhos.

Alguns poderiam pensar que esse foi o
almoço mais sem graça do mundo, mas para mim e o meu corpo, esse foi o mais sensual e excitante.

Estava apenas de toalha e quando coloquei a
bandeja no chão, removi o pano felpudo que cobria minha cabeça e deitei da cama virada para ele.

Ele fez o mesmo, seu sorriso nunca saiu do
seu rosto e seus olhos tinham um carinho que me cativou. Tentei demonstrar que foi bom para mim também, que o que fizemos foi bom, muito bom.

Ele tocou meu rosto e sua mão desceu pelo
meu pescoço e seguiu para os seios. Desfez a
amarra da toalha e me expôs para ser admirada.

Abri a boca para dizer algo, mas ele foi
veloz em colocar um dedo e me calar.

Manter o foco? Sim, estava longe disso,
quem estava no controle era ele e tinha muita intenção de me entregar a seu bel prazer.

Ele tirou sua sunga ainda deitado e uniu
nossos corpos ao mesmo tempo que sua boca encontrou a minha. O doce da laranja ainda estava vivo em nossos lábios e a pressa que não tínhamos enquanto compartilhamos a refeição se fez presente nesse momento.

O beijo foi lento, sensual e dizia com todas
as letras da luxúria que ele me queria pela tarde inteira, rendida e entregue. Também queria sua entrega, precisava mais de sua parte e com minha mão, segurei seu membro e movimentei para que ele endurecesse mais ainda em minha mão.

Ele gemeu, seu quadril se movimentou e o
desespero começou a tomar conta. Ergui uma perna e enlacei seu quadril dando passagem para que eu fosse preenchida por todo o poder que Jungkook tinha.

Nós dois arfamos quando ele fez a
primeira investida e de forma lenta, se manteve me beijando e entrando e saindo de mim. Não demorou muito para que acompanhasse seus movimentos e encontrasse meu clímax. Logo em seguida ele fez o mesmo, liberou meus lábios e me manteve cativa em seus braços.

Apesar de saber que precisava ir no
banheiro me limpar, a combinação do treino hoje de manhã, almoço e sexo me fez bocejar e fechar os olhos.

— Essa ilha nunca mais será a mesma sem
você.

Essa foi a última coisa que escutei antes de
me render ao cansaço e dormir.

Os 6 irmãos BangTan Onde histórias criam vida. Descubra agora