Rosé

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5 meses depois...

— Só mais um pedaço — pedi, na
verdade, estava quase implorando para um Jim travesso escondendo a torta que tinha comprado hoje cedo para lancharmos antes de pegarmos o avião com Jin e Soo. — Não negue comida para a grávida.

— Esse é o último pedaço e você não me
deu nenhum! — reclamou divertido. Comecei a persegui-lo pelo nosso apartamento e ele se distanciava sem se preocupar.

— Comprasse duas tortas doces, essa é
minha! — Ele parou, pegou um pedaço da torta e sujou meu rosto. — Jim, já tomei banho!

— Não comigo. — Ele largou o pedaço da
torta em cima da mesa, me pegou pelo pescoço e beijou minha boca sem se importar de se sujar com meu rosto. — Cada dia você fica mais gostosa.

— E só você consegue apagar meu fogo
— falei manhosa e já começava a remover a roupa sem me preocupar que teria que tomar outro banho.

Éramos fogo e brasa, a cada toque, beijo
ou indireta, se estivéssemos dentro de casa, tudo se resumia em sexo. Culpava os hormônios, mas na verdade, também culpava o sedutor Jimin Bangtan.

No trabalho me continha mais. Como
estávamos em salas separadas, nossos encontros eram apenas para almoço, chegadas e saídas.

Estava muito satisfeita em trabalhar com a
contabilidade de apenas uma empresa e ela ser da pessoa que tanto amava.

Sua secretária acabou pedindo as contas
por conta do marido que foi transferido para outra cidade. Fiz questão de ajudar na seleção de outro profissional e Benedito, além de ser do sexo masculino, era muito sério e colocava Jim na linha sem que ele percebesse.

Minha rotina estava tranquila e sem
nenhum contratempo de ciúme gestacional. Havia lido sobre isso na internet!

— Não vai querer comer a torta? —
brincou removendo a roupa em plena sala.

Ainda bem que estávamos apenas nós e as malas para a viagem até a mansão dos Bangtan para o Natal.

— Quero comer você, ou melhor, ser
comida por você. Menos papo e mais ação, Jim!

Ele fez questão de alisar minha barriga
com as mãos antes de nos levar até o sofá, tirar a calça e se sentar esperando que me encaixasse nele.

Uma das posições que mais me agradava nessa fase gestante e que me proporcionava grande prazer.

Minha barriga já estava saliente pelas trinta semanas. Elogiada todos os dias, me sentia a
mulher mais bonita e poderosa do universo, apenas porque tinha Jim ao meu lado.

Entreguei meu corpo e alma nesse
momento e como mágica, encontramos o nosso clímax juntos depois que cavalguei seu membro sem piedade.

Abracei seu pescoço como dava e suspirei
lembrando como foi minha conversa com meus pais, minha mãe sendo a dramática de sempre e meu pai se fazendo de ofendido e obrigando a nos casar. Como imaginei, foi um caos e repetia várias e várias vezes para o pai do meu bebê que queria ter feito tudo por telefone, mas ele parecia inabalado.

Foi apenas depois que saí da casa dos
meus pais que ele decretou que faria do meu jeito, quando quisesse. Casamento ou não, o anel já estava no meu dedo e seria eu a comandar data e como deveria ser. Jim estava comigo e me apoiaria sem questionar.

Não seria obrigada a nada!

Não tive dúvida quando finalmente
abandonei meu apartamento na mesma cidade da família Bangtan e fiquei inteira para ele nesse apartamento, o nosso. Tinha minha estante de livros em um cômodo, o quarto da bebê em outro e muito amor no quarto principal. Posso não ter comprado
junto com Jim, mas sonhei com ele e era nosso, tudo nosso. Bem... até chegar nos livros, que esse era único e exclusivo meu.

— Eu te amo, pequena ousada.

— Também te amo, Jim. Vamos para o
segundo round no banheiro.

— Gosto assim! — Bateu de leve na
minha bunda, nos levantamos e seguimos para mais uma aventura debaixo do chuveiro.

Se éramos confiantes antes, agora estava
solidificado, porque foi na família que encontramos o caos, mas também o principal, o amor.

Os 6 irmãos BangTan Onde histórias criam vida. Descubra agora