Jennie

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Ele terminou de me cuidar, se levantou e
sentou na cadeira atrás da sua mesa.

— Você é um Bangtan, Taehyung. Se tiver
queimar o patrimônio podre de Alberto, faça. Vamos acabar de uma vez com esse pesadelo. — Jimin se levantou e parou em frente a sua mesa. — Você é meu irmão.

— Eu sou parte desse patrimônio podre,
Jimin. — Taehyung o olhou com um sorriso triste. — Me iludi pensando que poderia fazer parte dessa família, mas não posso, não há espaço para alguém tão ruim quanto eu.

Bufei e ri com zombaria.

Levantei, caminhei até a mesa e bati na tampa de vidro que ela era feita. O olhar dos homens era surpreso para mim. Estava cansada de lutar com alguém que desistia a cada descoberta podre do seu passado.

— Vai deixar o passado te moldar ou vai
criar uma nova história baseada no presente? — Encarei-o com raiva. — Vim aqui pessoalmente, porque você me trouxe até essa cidade para ser seu apoio. O que você fez no primeiro acontecimento assustador que apareceu na sua frente? Me jogou de
lado depois de dizer que me amava! — Joguei meus braços para o ar. — Você me ama, eu te amo e vamos ficar nesse vai e vem? — Apontei o dedo para o meu coração. — Só tem uma chance comigo, Taehyung. Quer um tempo? Fale! Está passando por um momento difícil e quer ficar sozinho? FALE! — A raiva foi tão grande que quase desviei da mesa e estrangulei seu pescoço. — Fale, porra! Não me deixe no escuro.

— Querem um momento sozinhos? —
Jimin perguntou um pouco divertido.

Eu e Taehyung não abrimos a boca uma vez
que nosso duelo era no olhar. Estava desesperado e eu, a ponto de explodir e mandá-lo se foder.

— Vamos procurar um quarto da perdição
para nós enquanto eles se mantêm na sala da tortura, amor — Rosé falou divertida e escutei a porta do escritório bater indicando que eles saíram.

Comecei a respirar com dificuldade, meu
coração parecia que ia sair pela boca e quando achei que finalmente nosso duelo tinha terminado, ele desviou o olhar com um sorriso contido nos lábios, tirou o celular do bolso e procurou alguma coisa nele.

O quê?

— Para de mexer nessa coisa e vamos
resolver nossa situação!

Quando ele deixou o celular em cima da
mesa e o som do violino, daquela música brega soou, ele se levantou e me surpreendeu com um sorriso aliviado.

— Estou tão acostumado a não dar
satisfação a ninguém... — começou a falar com calma, pegou minhas mãos e guiou até o sofá.

— Você esteve dando satisfação para mim
há um mês!

— Estou mexendo com muita coisa podre,
Jennie — falou ao se sentar e me colocar no colo.

A música que ele escolheu como trilha sonora me deixou indignada e um tanto... divertida.

— Por que me trouxe aqui se não ia me
deixar ficar ao seu lado?

— Quando planejei sua vinda, pensei que
ficaríamos transando a semana inteira depois daquele resultado de DNA. — Passou as mãos nas minhas costas e suspirou. — Preciso encerrar com isso, não quero te envolver no caminho.

— E agora? — Segurei seu rosto. — Você
quer me proteger, mas esquece que também preciso de você. Me fez apaixonar, querer te cuidar e então...

Os 6 irmãos BangTan Onde histórias criam vida. Descubra agora