Conversamos sobre nossos gostos por
comida, bebidas e filmes. Ele gostava de assistir futebol aos finais de semana e não tinha vocação para ler livros de romance. Eu o desafiei a fazer isso com meu livro favorito para saber se mudaria de ideia.

O clima entre nós parecia amigável, a paquera e palavras de duplo sentido surgiam a todo momento e isso aqueceu meu coração, não só pelo meu interesse nele ter aumentado, mas porque dona Violeta tinha um filho de ouro.

— Onde estamos? — perguntei quando ele
parou o carro na frente de uma entrada de garagem de um prédio luxuoso.

— No meu apartamento. — Ele apertou
meu joelho suavemente e depois voltou a guiar o carro. — Moro com minha mãe e irmão, será um jantar familiar. Minha intenção é das melhores.

— E por que você pensou que isso fosse
mais tranquilizador do que se fosse um jantar íntimo e suas intenções fossem as piores possíveis?

Seu riso alto me constrangeu. A última
coisa que pretendia era que ele entendesse isso como uma piada, afinal, era a verdade saída do fundo do meu coração.

Ainda rindo, saiu do carro, deu a volta e
me ajudou a sair. Com a mão na minha, caminhou até o elevador e sem que eu esperasse, me puxou para um abraço de lado.

— Você sabe, me sinto muito bem —
falou olhando para mim.

Levantei a cabeça e o encarei com mais
suavidade.

— Que bom. A rinite não te perturbou
mais?

A porta do elevador abriu indicando sua
chegada, ele não fez nenhum movimento para entrar e com paciência, aproximou seu rosto denmim e sussurrou:

— Acho que você não entendeu, então vou
ter que te mostrar.

Colou seus lábios nos meus e mudou de
posição para que ficasse de frente para mim. Suas mãos seguraram entre meu pescoço e rosto enquanto minhas mãos foram para seu tórax, numa tentativa de... afastar, não seria talvez sentir?

Escutei a porta do elevador se fechar, mas
minha concentração era total na língua habilidosa de Hoseok e seu sabor mentolado. Quando permiti que o beijo continuasse mais ousado, suas mãos desceram pelos meus ombros, depois braços e então, seguiram para minhas costas e apertaram minha cintura.

Uau, que pegada!

Não sabia se envolvia meus braços em
volta do seu pescoço ou da sua cintura, ainda bem que alguém fez um barulho com a garganta e nos obrigou a interromper o momento tão íntimo.

— Você sabe que não aprovo isso —
murmurou o homem que havia aparecido. Sua intenção não era que eu escutasse e parecia que Hoseok o conhecia, então só fiquei em silêncio e me apoiei na mão que me ofereceu.

— Momo, esse é meu irmão Namjoon, o
relações públicas mais antissocial que você pode imaginar — falou divertido antes do elevador abrir as portas e nós entrarmos.

— Olá! — Curvei meu corpo para frente
para o ver melhor e encarei o homem de olhar superior.

— Oi! — respondeu forçado e encarou o
irmão com reprovação.

O que ele estava pensando? Que eu era
uma conquista ou alguma... Oh! Céus. Será que hoseok é um libertino e eu seria apenas mais uma foda? Bem, só queria informações dele quanto a sua origem e...

Os 6 irmãos BangTan Onde histórias criam vida. Descubra agora