Bondoso rapaz?

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Sinto minha espinha arrepiar. Fodeu!

Eu agradeço minha mãe, e aviso que já vou descer. Arrumo o cabelo, troco de roupa, e desço.

- Oi Bill... - Digo.

Bill estava sentado conversando com meu pai, de braços cruzados.

Silas: Bem, vou deixar vocês a sós.
*Meu país diz, e ele e minha mãe saem de casa*

Bill: Você não viu seu celular hoje não?

Percebo a falta dele, só agora.

- Não... Eu acho que deixei na casa do Gustav, ou com a Vitória.

Bill: Não, Karina. Você deixou no bolso do Tom!
*Ele diz, e taca o telefone no chão*

Meu Deus... Que confusão eu fui arrumar pra minha vida.

[...]

- Eu posso explicar, Bill! - Eu digo com a voz trêmula.

Bill: Eu não acredito nisso. Como você teve coragem de pegar o meu IRMÃO? Você é doente da cabeça?
*Ele diz apontando pra própria cabeça*

- Bill... Você também sumiu ontem, o que eu ia fazer? - Digo.

Eu sabia que não resolveria, então joguei a culpa na bebida.

Bill: Ah você quer saber? Por que você quer saber? Você tava tão ocupada com o Tom né!

Karina: Eu tava bêbada! Eram mais de 3 da manhã, e eu não via você a mais de 5 horas. O que queria que eu fizesse?

Bill respira fundo várias vezes me encarando, e eu sentia q ele ia avançar em mim a qualquer momento.

Karina: Ele pelo menos foi educado e me trouxe pra casa.

Bill coloca a mão na testa, pensa um pouco, e volta a falar.

- Quer saber? Tanto faz. - Ele põe as mãos nas cinturas. - Eu também tava com sua amiguinha.

Karina: Vítoria?
*Pergunto incrédula*

- A própria! - Ele diz sem pudor algum.

Karina: Isso é impossível, ela... Ela... Ela também sumiu após as 3 horas...

Bill: É, e adivinha onde ela tava? Comigo no banheiro!

Karina: Bill..

Eu tava decepcionada com os dois, mas não podia cobrar nada por que também trai o Bill, e a confiança da Vitória.

Bill: Aliás, eu nem sei por que está tão chateada.

- Tá brincando né? - Pergunto franzindo a sombrancelha.

- Você que não queria exclusividade comigo. - Ele diz na intenção de me machucar. - Eu só tô fazendo o que você queria.

Karina: O que eu queria?

Bill: É!

- O que eu queria, era que você lutasse por mim! - Digo me aproximando de Bill, e apontando o dedo em seu rosto. - Eu queria que você dissesse que não existe mais ninguém que você queira estar, e que preferia ficar sozinho a ficar sem mim!

Bill apenas me encara.

- Mas não, você insistia! - Digo. - "Tem que ser um momento especial", não era isso que você dizia?

Bill: Karina...

- E se você não tivesse achado meu celular no bolso do Tom, teria me contato sobre a Vitória quando? - Pergunto o intimidando. - Ah, verdade, eu nem iria saber.

Forever Now - Bill Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora