Não foi dessa vez

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Me recomponho, e respiro fundo por alguns segundos. Visto meu shorts novamente, e ajeito o cabelo em frente ao espelho do quarto.

- Por favor, que aquele tenha sido o Bill.
- Rezo.

Saio do quarto indo em direção a cozinha, onde já estavam Gustav e Georg sentados no sofá, e Bill e Tom não estavam lá.

Falo com Gustav e Georg, ainda com as pernas trêmulas e a respiração em recuperação, e vou pra cozinha pegar cerveja prós dois.

O balcão em que eu estava servindo a cerveja, dava de frente pro corredor, que dava acesso ao banheiro principal da casa, e ao meu quarto.

Tom saí do banheiro principal, e Bill sai do nosso quarto.

- Merda, qual de vocês foi? - Sussurro enquanto abro uma latinha.

Encaro Tom profundamente e o mesmo parece não ligar muito pra mim. Faço o mesmo com Bill, e ele também não liga.

Os quatro se sentaram no sofá, e eu entreguei uma latinha de cerveja a cada um.

Eu já estava lacrimejando de culpa por ter quase certeza que transei com o Tom, pois ele tinha acabado de sair do quarto... Estava morta de dor no coração, enquanto pegava alguns petiscos no armário.

Fiquei naquela angústia o resto da noite, e Bill me chamou diversas vezes pra sentar ao meio deles, para jogarmos vídeo games, ou jogos de tabuleiro. Mas eu negava, afirmando que estava com cólica.
Obs: Eu realmente estava.

Tentava olhar pro Tom, e ele desviava o olhar todas as vezes. Fui correndo pro banheiro, e desabei de tanto chorar.

Sentia meu estômago rodando e virando de ponta cabeça, até que vomitei.

Bill foi correndo ver o que estava acontecendo, e Tom, Gustav e Georg ficaram olhando por fora.

Bill disse que não foi nada, e minha cabeça estava rodando. Até que caí no sono por alguns minutos.

Acordei de madrugada, quase 4 da manhã, e Gustav e Georg já haviam ido embora. E os gêmeos estavam jogando na sala.

- Oi princesa, você está melhor? - Bill diz me vendo sair do quarto.

Tom nem me olha.

- Estou bem, querido. Obrigada. - Digo e peço para que ele vá pro quarto dormir comigo. E Tom ficou jogando.

Eu tentava ao máximo falar com ele no quarto, mas não conseguia nem olhar pro seu rosto.

Fui pro banheiro da nossa suíte escovar os dentes e tomar um remédio pra cólica, e sinto um vulto atrás de mim.

Não dou muita bola, até que sinto uma respiração quente atrás de mim.

- Bill? - Me viro e vejo ele sem camisa, só com uma calça de moletom, e o cabelo solto.

Ele sem dizer nada me vira de volta pra pia, e esfrega seu membro saltado na minha bunda ainda coberta pelo shorts do pijama. Dando leves suspiros no meu pescoço, que me faziam arrepiar.

- Vamos terminar o que começamos mais cedo. - Ele diz e começa beijar meu pescoço.

CARALHO! GRAÇAS A DEUS FOI ELE.

Na emoção, me viro pro mesmo e o beijo.

- Desculpa amor, mas eu não tô muito bem ainda.. - Cesso o beijo, e vou pra cama.

Ele me olha confuso, e vai tomar banho.
Acabo adormecendo, e nem o vejo vir pra cama.
Na manhã seguinte, ele estava ridiculamente estranho, mas pensei que fosse o nervosismo, pois em uma semana, a Tokiohotel faria seu primeiro show de volta no Apogeu de Los Angeles.

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⏰ Última atualização: Feb 13 ⏰

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