Hell in a room.

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Ele me arrastou para um canto remoto, onde não havia tanto barulho e alvoroço, perto de algumas árvores e mato

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Ele me arrastou para um canto remoto, onde não havia tanto barulho e alvoroço, perto de algumas árvores e mato. Ele me encostou contra a parte de trás do palco posicionado lá e me pressionou contra a parede, pondo o dedo indicador no meu rosto. Estava completamente congelada.

— Que merda você estava pensando, sua vagabunda? — Ele gritou, suas palavras ecoaram nas minhas orelhas. — Invadiu meu camarim e deixou um bilhete falso lá!

— Eu não invadi nada, usei meu nome. Sobre o bilhete... Avisei a você. — Ele me pressionou mais contra a parede, minhas costas provavelmente ficariam marcados pelo ferro gélido. — Como foi? Ela era gostosa?

Ela deixou o dedo indicador dele bem próxima dos meus lábios.

— Se você acha que vai se safar dessa, morena, vocês está estupidamente errada. — Ele começou, um sorriso maléfico nasceu nos lábios dele. — Por que você disse para aquele su ex namoradinho jornalista e aquela noiva gostosa dele que eu era seu namorao, sua maluca?

—... — Permaneci em silêncio e desviei o olhar, ele pôs a mão na minha mandíbula e me forçou a olhar direto em seus olhos que queimavam e em seus dentes que rangiam.

— Já sei... Você não só se veste como uma velha, mas tem a alma de uma. Seu ex namoradinho superou e já está até noivo, enquanto você tem que fingir estar namorando a pessoa que você provavelmente mais deplora no momento. O que acontece se eu contar para ele que você mentiu porque não queria que ele descobrisse que você é uma vadia solitária?

— Mustaine...

— Hernandez.

— Por favor...

— Por que eu faria qualquer coisa que te favorece agora? Depois que me fez passar pelo momento embaraçoso com os paparazzi, eu estava com uma camisinha na mão, Camilla. — Mordi o lábio com força, mas não me contive, eu ri com força. Ele me olhou com uma sobrancelha levantada e os olhos arregalados, como se minha risada o surpreendesse. — Não acho que esteja em possível de fazer piadas, morena.

Respirei fundo, eu tinha me enfiado naquela situação e agora precisava achar uma maneira viável de sair, precisava... Ceder.

— Por favor, só até o fim do festival.

— O que eu ganho com isso?

— .... — Ele deu um sorriso sugestivo e levantou uma de suas sobrancelhas perfeitas, eu estava definitivamente sem saída.  — A cama é sua.

— Não é isso que eu quero ouvir morena. Vamos lá, você sabe o que tem que dizer.

Fodase! O quarto é seu! — Eu disse, gemendo de raiva. — O quarto, a cama e o que você quiser.

— Ah, é? Eu posso fazer o que quiser no meu quarto? — Eu suspirei, me dando por vencida. Uma competindo infantil virou uma mentira mais infantil ainda, tudo para que meu ex maldito achasse que eu o superei. — Tudo bem, fechado.

Hotel Room 315 • Dave Mustaine.Onde histórias criam vida. Descubra agora