Camilla Hernandez era uma recém formada estudante de jornalismo que buscava seu lugar na indústria do 'papel' e das 'entrevistas'. Ela começa a trabalhar para uma companhia conhecida principalmente por suas matérias sensacionalistas e ataques direto...
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Foi um choque, mas me recuperei rapidamente da visão.... Estranha. Fiquei de pé horrorizada enquanto a jornalista loira se cobria com os MEUS lençóis e Dave se levantava, se preparando para vir na minha direção, eu estava realmente irritada, a bola de gelo na minha garganta sumiu e eu bradei.
- O QUE EU TO FAZENDO AQUI? É A PORRA DO MEU QUARTO! - Eu disse enquanto tentava procurar as coisas que havia deixado na cama. - ALÉM DE SER UM ENTREVISTADO DE MERDA AGORA É UM INVASOR?
Ele veio até mim, seus olhos avelã me encarando. Prendi a respiração.
- Foi você quem arrombou a porra da porta.
- Porque você botou sei lá o que para fechar, eu a deixei aberta quando saí. Eu fui buscar a minha mala e de repente, você está aqui fodendo alguém na minha cama. - Exclamei, minha pálpebra estava tremendo.
- De jeito nenhum, eu acabei de pegar esse caralho dessa chave na recepção. O quarto é meu. Não fode.
Vermelha de raiva, tirei a chave com a identificação do quarto 315 e quase esfreguei na cara dele.
- Estou aqui desde cedo, seu maluco!
Ele foi até a cômoda e pegou outra chave, com a mesma etiqueta. Meus olhos se arregalaram em confusão, rangi os dentes.
- Não acredita? Pode olhar no banheiro, minhas malas estão lá, junto com as minhas maquiagens e documentos. Eu cheguei aqui 07:00 da manhã e não vou deixar você se apossar do meu quarto.
- Ótimo, mas saiba que a porra do quarto é meu, sua jornalista de merda.
- Eu cheguei primeiro, me estabeleci aqui primeiro. Logo, ele é meu.
- Eu sou a porra do Dave Mustaine.
Ouvi demais aquela frase nos últimos dias.
- Eu não cederia o meu quarto para você nem que você fosse o próprio Jesus Cristo.
- Tudo bem, vamos ver.
Arregalei os olhos quando ele agarrou meu pulso e começou a me arrastar para fora do quarto para o corredor e o elevador, tentei me livrar, mas seu aperto era forte. Estava com medo que ele me jogasse no lixo ou algo assim, esse cara tinha uma cara de maluco imprevisível.
- Que merda!? Me solta, Mustaine! Onde você tá me levando?
- Provar para você que o quarto é meu,... Seja lá, for o seu nome.
