A stolen red dress.

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Meus dedos encostaram ligeiramente sob os acordes da guitarra após um longo suspiro sair dos meus lábios feridos, podia ouvir Nick já tendo iniciado com a bateria e Junior com sua linha de baixo, até Marty brincava com as cordas

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Meus dedos encostaram ligeiramente sob os acordes da guitarra após um longo suspiro sair dos meus lábios feridos, podia ouvir Nick já tendo iniciado com a bateria e Junior com sua linha de baixo, até Marty brincava com as cordas. Ergui meus olhos ao perceber que todos haviam parado e estavam olhando diretamente na minha direção, estupefatos.

— O que foi, porra? — Eu disse, um pouco irritado com basicamente tudo e todos nos últimos dias.

— Você percebeu que nem plugou a guitarra no amplificador, né? — Menza disse com uma sobrancelha levantada.

— O que, claro que eu... — Ergui um pouco a guitarra e percebi que ele estava certo, apenas rolei os olhos.

— Porra, se eu tivesse distraído assim, com certeza já estaria fora da banda.
— Ele continuou rindo, os demais o acompanharam. Grunhi, apertando um pouco as cordas da guitarra nos dedos.

— Olha, apenas... Eu tive um dia de merda e quero ir embora desse lugar o mais rápido possível. — Disse, tentando esquecer completamente de todo o resto. Dela.

— Tudo bem, vamos de novo? Lucretia então? — Marty sugeriu, pensei por alguns segundos.

In My Darkest Hour.

[...]

Joguei parte do meu cabelo para trás enquanto limpava a garganta, minhas costas encostadas ligeiramente na porta do meu próprio camarim enquanto analisava cuidadosamente o festival. A última maldita noite no festival. Olhei ao meu redor procurando rostos conhecidos, o rosto conhecido.

Andei um pouco, ignorando algumas pessoas e cumprimentando outras.

— Como eu estava dizendo, quando entrarmos em turnê com o Youthanasia.... — Eu comecei explicando para uma das mulheres ao meu redor, ela era exuberante com um vestido preto de tubinho. Desviei o olhar por alguns segundos na direção da porta, como diz a noite toda.

Quando de repente, ela entrou no meu campo de visão. Usando um longo vestido vermelho carmesim com uma abertura na altura da coxa, torneada por babados e um tecido quase transparente e apertado em sua cintura perfeita. Um decote em formato de V que chegava até o meio dos seios, não tinha mangas.
Seu belo cabelo castanho, preso por presilhas e deixando o restante solto por seu rosto etéreo, livre de qualquer mancha. Seus lábios cheios e entre-abertos brilhavam em um vermelho sangue, tirando o ar de qualquer um que a visse naquele momento. Maldição.

— Dave? Dave você está me ouvindo? Eu perguntei quando vai ser a turnê!

Não... Acho que não estou.

A Camilla, que imediatamente foi parada pelos urubus famintos por um belo par de pernas latino, parecia nervosa com a atenção. Imediatamente, o meu sorriso galanteador se transformou em uma carranca desagradável.

Hotel Room 315 • Dave Mustaine.Onde histórias criam vida. Descubra agora