The wrong room, the right room. 2/2.

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Os lábios de Camilla tremeram, ela se afastou da porta e se deitou na beirada da cama, com isso pés encostando quase completamente no chão estofado, o ruivo se aproximou dela e tirou da cintura dela o que restava do seu vestido escarlate, o jogando de lado. Ele traçou beijos molhados da clavícula dela, até o interior das coxas torneadas e grossas da jornalista. Camilla apoiou o corpo em ambos os cotovelos enquanto sua respiração se tornava cada vez mais rápida, observando cada movimento dele, traçando sua língua pela pele bronzeada das coxas dela, a observando com um olhar faminto.

— Mustaine..

— Dave, morena, me chama de Dave. — Ele sussurrou, sua mão esquerda voltou a apertar e esfregar a palma sob o seio dela. — Olha só, gatinha, eu nem te toquei ainda e você já está pingando... Eu gosto assim.

Ele aproximou o rosto da calcinha bege de renda dela e abriu os lábios, soltando um grunhido de antecipação antes de passar a língua pela extensão do tecido molhado fazendo todo o corpo de Camilla tremer e ela gemer, erguendo as mãos para segurar os fios vermelhos dele entre os dedos dela.
Ele passou a peça de roupa íntima dela para o lado, ele olhou para Camilla antes de voltar a encarar com olhos brilhantes e famintos a buceta molhada e pulsante dela. Dave lambeu os próprios lábios e partiu para o ataque, seus lábios e língua focando no núcleo quente da morena, que manteve uma das mãos dela agarrando o cabelo dele e a outra agarrando os lençóis da cama. As pernas dela foram parar nos ombros dele e em poucos segundos, as duas mãos dele estavam se debulhando ao redor dos seios macios dela enquanto sua boca fazia um trabalho dos deuses no clitóris de Camilla.

— Puta que pariu, Dave... Você tá me matando aqui... — Ela disse, fechando os olhos e arqueando as costas para trás tentando não pensar no quanto passou desprezando-o e odiando-o, e agora, estava literalmente sendo chupada por ele. — Porra, isso é muito gostoso...

Dave sempre gostou dessa parte de dar prazer, ele sentia prazer fazendo isso, mas não ia negar que esperava fazer bem mais que isso, porém depois.

As mãos dele continuaram massageando cuidadosamente os seios da Camilla enquanto ela gemia e mordia o lábio inferior, puxando sempre o cabelo dele para deixá-lo mais próximo da pele dela. A língua dele se movia pela extensão da buceta dela, fazendo com que as pernas dela sob os ombros dele tremessem sem parar.
Todo seu ódio acumulado, toda raiva que passara nos últimos dias com o ruivo se tornando um poço sem fundo de luxúria e prazer.

— Ah, porra... Desse jeito...

Camilla soltou um gemido consideravelmente alto quando finalmente sentiu o orgasmo a atingindo ferozmente, apertando as coxas dela nos ombros dele. Ela estava ofegando quando deitou as costas na cama, olhando para o teto com a visão escura e turva. A mulher deu uma risadinha quando viu Dave subindo passando o canto do dedo no lábio inferior e depois a língua.

Ele se afastou um pouco na cama com aquele sorrisinho idiota nos lábios, secando o corpo de Camilla enquanto começava a tirar as roupas e joga-las longe, rastejando na direção dela na cama. O ruivo grunhiu com a marca ao redor da cueca dele, seu pênis já estava latejando. A jornalista não pode evitar de arregalar os olhos um pouco e riu baixo, ele olhou para ela de maneira furiosa, levantando a sobrancelha.

— Qual a graça? — Ele disse enquanto se posicionava em cima dela de uma maneira que seus braços ficassem apoiados dos lados da cama, segurando o peso dele que pairava sob ela. Os fios vermelhos-alaranjados dele caindo no rosto dela. — É maior do que imaginou que seria?

— Quem disse que eu imaginei?

— Eu sei que imaginou — Ela rolou os olhos rindo enquanto puxava ele para mais perto, encaixando os lábios dela de maneira quente sob os dele.

Hotel Room 315 • Dave Mustaine.Onde histórias criam vida. Descubra agora