Chapter 012

10 0 0
                                    

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

Ao ouvir um trovão a pequena garota se levanta assustada, seus olhos enchem de lágrimas, seu choro é alto, ela tem medo até de se mexer. A pequena se levanta com medo, acede a luz se apoiando na ponta dos pés por conta de sua altura que a impossobilita de alcançar o interruptor, ela abre a porta do quarto e atravessa o corredor.

—Mamãe! —Ela grita aos prantos. —Mamãe, eu tô com medo! —A menina bate na porta.

—Mackenzie, vai dormir, seu pai tá passando mal e eu tenho que cuidar dele... —A mais velha diz cansada.

Ele mais uma vez havia chegado em casa bebâdo, a alguns minutos era possivél ouví-lo reclamando de dor de cabeça e tontura.

—Abre mamãe, abre! Eu tô com medo!

—É só deitar e dormir Mackenzie!

A garotinha pode ouvir seu próprio coração bater, ela pode sentir os calafrios que percorrem seu corpo, o pânico que causa alucinações na menina, seu choro é repetitivo e cada vez mais alto até que...

—Cala a porra da boca Mackenzie! —Uma voz masculina grita o mais alto que pode.

Meus olhos se abrem, posso ouvir meu próprio coração bater, sinto calafrios, pânico, será que realmente ouvi o grito ou foi só alucinação? Meus olhos se enchem d'água. Estou sentindo a mesma coisa que senti no sonho.

Eu me levanto, acendo as luzes e vou até o quarto do Arthur.

—Arthur! —Bato na porta. —Arthur, abre por favor! —Eu imploro em prantos enquanto tento virar a maçaneta mas está trancada.

—Tô indo, Kenzie, calma. —Ouço a voz sonolenta e em seguida a porta sendo destrancada e aberta.

O som mais aliviante do mundo nesse momento.

—Pronto, passou. —Ele me abraça.

—Eu tô com medo, eu... Eu ouvi.

—Tá tudo bem agora. O que aconteceu?

—Eu tive um pesadelo. —Nós nos sentamos na cama e ele passa um de seus braços em volta de minha cintura. —Desculpa, eu não queria te incomodar. —Digo ainda com a respiração ofegante por conta do choro.

—Tudo bem, você não tem culpa. Deita aí. —Eu me deito e em seguida ele faz o mesmo.

—Pode deixar o abajur ligado por enquanto?

—Você que manda, loirinha. —Ele boceja. —O que você sonhou?

—Eu lembrei de uma coisa que aconteceu. —Eu explico meu pesadelo.

—Meu pai amado, que homem horrível...Ai, desculpa, não queria ter dito isso do seu pai... —Ele se arrepende.

—Tudo bem, eu não discordo.

—Ah... mas o importante é que você tem um pai de cosideração agora.

—Pai? Não sei se essa é a melhor palavra...Prefiro figura masculina de referência.

—É, errada você não tá. —Ele chega mais perto de mim e alisa minha cintura. —Se não estiver confortável pra você eu paro.

—Eu tô confortável, relaxa.

—Que bom, não queria que me visse como alguém que quer abusar dos seus limites.

—O que é um carinho pra quem já comeu com a minha colher babada, não é?

—Se você diz, quem sou eu para discordar, né?

—Exatamente, não discordamos. —Eu dou uma breve risada e bocejo.

—Dorme, você tem aula daqui a pouco. —Ele me puxa pra mais perto, e ao me ajeitar fecho os olhos e pego no sono.

[...]

Eu acordo ao sentir uma mão acariciar meus cabelos, não me incomodo com isso, bem pelo contrário, eu gosto, isso faz com que eu sinta minhas pálpebras pesarem cada vez mais, me dá sono, mas quando eu me concentro para voltar a dormir Arthur se pronuncia: 

—Nunca pansé que iba enamorarme tan perdidamente por alguién, ahora sé que estoy obsesionado...Yo era un mujeriejo, un drogado no me importava otra cosa que no fuera mujeres o drogas, pero ahora sé que tengo una chica para cuidar, y yo prometo cuidarte, Kenzie. Después que llegaste tú, me diste ese sentimento que me faltava, amor... Me enamoré perdidamente de tu sonrisa, de tu cabello, tu belleza. Me encanta tu personalidad, mismo que sea muy difícil lidar com ella, me enamoré de tu forma de expresarte, pero solo quiero decirte que quiero que sepas que te agradezco, infinitamente porque fue una de las únicas personar que me vieron ateavés de la mazcarilla, entonces... Gracias princesa, tu fuiste la niña que me enseñó a amar.

—Gracias por cuidarme, Arthur. —Surrurro.

[...]

Foi um resto de noite tranquila obviamente, quem não ficaria tranquila dormindo entre braços grandes como os do Arthur? Me lembro do cheiro dele que não é nem um pouco discreto, ainda mais para uma noite de sono.

—Bom dia loira. —Ele se sentana cama.

—Bom dia —Eu bocejo e me viro pro lado. —Dormiu bem?

—Sobre isso, você só é sonambula ou luta MMA também?

—Oi? —Arqueio uma das sobrancelhas.

—Eu só apanhei a noite toda. Chute na costela, tapas, socos na boca do estômago...

 —Ui...desculpa, não foi minha intenção.

—Tudo bem, agora a dor já passou, mas eu não sabia que você era sonâmbula.

—Nem tudo na vida a gente sabe, mas uma hora a gente descobre e nem sempre é da melhor forma.

—Descobri isso essa noite. Agora levanta pra por o uniforme enquanto eu vou preparar o café, ok? —Eu respondo um "uhum" em recebo um beijo na testa.

Ele me deixa sozinha no quarto, eu rolo diversas vezes de um lado pro outro na cama, espreguiço e quando tomo coragem me levanto e vou para o meu quarto. Eu visto minha saia, camisa social, suéter e meu ALL star, escovo meus dentes ,ajeito o cabelo e finalmente vou para a cozinha.

Arthur está cozinhando alguma coisa, ele está sem camisa, do mesmo jeito que dormiu. Meus passos são leves para evitar chamar a atenção dele, eu dou a volta na bancada e abraço ele pela cintura.

—Obrigada. —Ele desliga o fogo e se vira me abraçando também.

—Pelo quê? —Ele pergunta e deixa um beijo no topo de minha cabeça.

—Por deixar eu dormir com você...

—Não precisa agradecer. —Eu sorrio. —E falando na madrugada de hoje... não sabia que falava espanhol...

====================

Oi leitor, tudo bem? Não se esqueça de votar clicando na estrelinha aqui embaixo! Não seja um leitor fantasma!

Beijos!

Ass: Madd Cavell🌺

Ass: Arthur CorradiOnde histórias criam vida. Descubra agora