Chapter 021

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Após minutos olhando para o nada, finalmetnte cochilei, mas, não sei se foi pelo fato de estar pensando em Arthur antes de dormir, mas sonhei com ele, sonhei o tipo de sonho que você acorda ofegante de tão real que pareceu, ele consegue me cansar no sonho. Não consegui dormir depois disso, esse homem não não sai da minha cabeça, o que tá acontecendo comigo?

Eu me levanto cuidadosamente da cama, dou a volta na mesa em passos leves e me abaixo para pegar algo na mochila que está ao pé da cama. Ao fechar o zíper com o que eu queria já em mãos, me levanto e tomo cuidado ao andar tentando não acordar o Arthur mas falho miseravelmente.

—Vai aonde, pequena?

—Vou beber água e ir ao banheiro.

—Quer que eu vá?

—Não, obrigada. —Eu continuo meu caminho até o corredor.

Eu entro na sala de jogos, fecho a porta e a tranco, eu vou até o sofá e deixo meu objeto no mesmo enquanto procuro o controle da televisão.

Ao tirar algumas almofadas do lugar acho o controle e ligo a televisão deixando passar qualquer programa aleatório, é só pra abafar o barulho mesmo. Eu tiro minhas roupas de baixo deixando-as na mesa de centro e me sento no sofá. Tenho um pouco de medo do Arthur vir me procurar, me sinto como uma criança que acabou de quebrar um vaso de flores e tem medo da mãe descobrir.

Eu me acomodo com os pés em cima do sofá e afasto as pernas recebendo meus dedos entre elas, massageando minha parte sensível sentindo uma sensação ótima, é como uma corrente elétrica que corre pelas minhas pernas, minha respiração já está ofegante, meus olhos estão fechados enquanto minha mente só pensa naquele homem que me faz ter pensamentos obscenos.

Meus dedos deslizam facilmente para dentro de mim me fazendo inspirar mais fundo, meus dedos vão e voltam lentamente enquanto minha boca está entreaberta, mas aumento a velocidade em instantes, o que me fez contrair e quase gemer. Uma batida na porta me trás de volta à realidade, merda, merda, merda, merda!

Em um pulo visto meu short e, merda, esqueci a calcinha, mas agora não dá tempo, eu a escondo junto do meu objeto atrás de uma almofada.

Eu abro a porta e lá está ele, com o cabelo um pouco bagunçado e... Que maldita mania de dormir sem camisa.

—Perdeu o sono? —Indago.

—Fui ver se tá tudo bem, você não voltou. O que tá fazendo à essa hora aqui?

—Vim ver TV. —Minto.

—Eu fico aqui com você. —Ele pega minha mão, mas parece que algo tirou a atenção dele.

—O que foi? —Ele analisa cada um de meus dedos com a mão.

—Seus dedos tão molhados.

—É porque eu lavei a mão.

—Só esses estão molhados e... quentes, a água da torneira é fria. —Ele franze o cenho.

Ele sabe o que eu estou escondendo.

—O que você tá escondendo?

—Nada. —Dou uma risadinha e ele entra na sala.

—Então tá.

Ele olha pra mim indo em direção ao sofá, e se sentando.

—A TV tá baixa, cadê o controle? —Ele começa a revirar os travesseiros.

Merda, merda, merda!

Ele olhou pro que achou, olhou pra mim, olhou de novo e...

—É meio difícil não ver uma calcinha vermelha e um vibrador rosa num sofá branco, Kenzie.

Aposto que eu tô vermelha de vergonha, e nem da pra cavar um buraco no chão e enfiar a cabeça.

—Desculpa...

Acho que foi meio desrespeitoso fazer isso na casa dele. Que droga, tô me sentindo um lixo..

—Eu confesso que fiquei meio chateado. Achei que se precisasse ia pedir, mas posso te desculpar com uma condição, loirinha.

—Qual?

—Vai ter que deixar eu te ajudar do meu jeito.

E agora? Eu esperava por isso, mas não tenho coragem e nem tanta falta de vergonha assim.

Eu espero a tempos por isso e justamente na hora eu vou andar pra trás?! Que droga, Mackenzie.

—Ok.

Ok? Qual é o meu problema?!

—Vem cá. —Ele pede e observa cada um de meus passos. —Sem medo, não vou machucar você, pelo menos não no sentido estreito.

O que?! Agora eu tô mais apavorada.

—Tira a roupa.

—O que?

—Tira. -Ele repete.

—Posso virar de costas? —Pergunto.

—Como quiser.

Eu me viro de costas e começo tirando a blusa e depois o short, os quais eu joguei na mesa de centro.

Eu sinto as mãos dele me segurarem pela cintura e me puxarem para o seu colo. Em primeira instância é bom esse contato pele à pele.

—Eu te garanto que vai ser bem melhor do que só os seus dedos. Agora põe as pernas em cima do sofá. —Assim eu faço vendo uma de suas mão separarem minhas pernas.

Uma de suas mãos acaricia minha cintura enquanto a outra vai e volta sobre minha intimidade.

—Isso é tortura. —Eu fecho meus olhos com força.

—Isso não chega nem perto de tortura. Tortura é você molhada e de pernas abertas pra mim. —Ele morde levemente o lóbulo da minha orelha.

—Vai logo, Arthur! -Eu digo com uma voz forçada perdendo a paciência.

Eu preciso dos dedos dele dentro de mim.

Os dedos dele de afastam de mim subindo até a altura de meu rosto, a respiração em minha orelha diz que ele está perto, bem perto e sua voz confirma.

—Abre a boca. —Assim eu faço recebendo os dedos dele em minha boca. —Quanto mais molhado você deixar esses dedos melhor pra você. —Eu me arrepio com essa fala.

Ele tira os dedos da minha boca e alisa alguma vezes minha intimidade, e sem avisar os introduz.

Eu tentei achar uma coisa pra me segurar mas ao perceber que não ia conseguir me segurar no sofá, unhei uma almofada e com a outra mão tapei a minha boca.

Com a mão livre ele abaixa a mão que está em minha boca e fica segurando a mesma.

—Porra, Kenzie, você é apertada e quente pra caralho. —Ele vai mais fundo com os dedos.

Eu tento retrair meus gemidos mais é quase impossível, não quero parecer uma puta.

—Não adianta tentar esconder, eu sei que você quer por pra fora o que eu tô fazendo você sentir. —Ele chega mais perto do meu ouvido. —Geme pra mim, Mackenzie. —Ele sussurra.

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Beijos!

Ass: Madd Cavell🌺

Ass: Arthur CorradiOnde histórias criam vida. Descubra agora