Chapter 025

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—Eu fico feliz que você pense assim, mas por via das dúvidas eu vou usar o short.

—Se você acha melhor...

—Eu acho. Eu vou vestir o resto da roupa e já vamos. —Eu me afasto dele indo até a gaveta.

Eu visto um short branco e pego mais um pra por na bolsa, depois eu pego apenas uma blusa de simples e me visto com ela.

—Pronta? —Ele pergunta.

—Sim. Vamos.

[...]

—Até mais tarde, loirinha. —Ele deixa um selinho em minha boca.

—Até mais tarde. —Eu digo e saio do carro indo até o a porta da casa onde Amber e Dom me esperam.

—Eu achava que ele era seu pai. —Amber diz confusa enquanto entramos em casa.

—Ele só cuida de mim desde que eu me mudei, ele não é meu pai.

—Você namora um cara que parece ser seu pai? Ele deve ter o que, uns 34?

—Cala a boca, Dom. —Amber o repreende.

—Na verdade ele tem 38. —Ele arregala os olhos.

—E você aguenta aquilo tud... —Amber o repreende de novo mas agora com um tapa que estalou nas costas dele.

—Se você aguenta a Amber... Convenhamos, ela é muito areia pro seu caminhãozinho.

—Podem parar vocês dois. —Ela nos repreende. —Vem, Kenzie, vamos pro meu quarto pra você guardar as suas coisas. —Ela me puxa pelo pulso até o quarto dela no andar de cima.

—A Angelina tá dormindo, então por enquanto somos só nós três. —Nós entramos no quarto quarto onde uma garotinha loira dorme na cama da Amber.

Eu deixo minha bolsa de lado e tiro minha blusa em frente ao espelho ficando com a parte de cima do biquíni.

—Amiga... Se tiver alguma coisa te incomodando pode me contar, tá bom?

—O quê? —Eu indago.

—Se precisar de um lugar pra ficar pode vir pra cá também.

—O que foi, Amber?

—Ele tá te batendo?

—O que? O Arthur? —Ela assente. —É claro que não!

—Você tá roxa, Mackenzie, não precisa esconder.

—O que? —Eu olho pro espelho vendo a área acima dos meus seios com alguns roxos. —Ah! Ele não tá me batendo.

—Isso tudo são...? —Eu assinto antes que ela possa terminar a frase. —Não...

—Sim...

—Se você não cubrir isso direito vão achar que ele anda te agredindo.

—Eu tentei esconder, mas não consegui direito.

—Percebi. —Ela pega uma bolsinha de maquiagem. —Eu tô muito chocada. —Ela diz passando o corretivo nas manchas e espalhando com o dedo. —Isso dói?

—Não.

—Quando chegar em casa, pega uma colher, põe no congelador e passa aí, vai melhorar um pouco.

—Sim senhora.

—Eu jurava que você era santíssima.

—Eu não tenho tanto... Aprendizado, precisava de alguém experiente.

—Eu te entendo, mas prefiro não pensar como um pinscher e um Beethoven cruzam.

—Ah! Falando em cachorro, ele me deu um filhote de Golden Retriever.

Ass: Arthur CorradiOnde histórias criam vida. Descubra agora