capitulo XVII - a ponte Yasohachi

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era uma terça-feira comum como todas, e nós já havíamos voltado para as missões quase diárias. Estava eu, Nobara, Megumi, Itadori e Akari no volante enquanto nos passava informações sobre o que iríamos investigar

Akari - Taichi Kanada em Moriota, em junho. Osamu Shinada em Yokohama, em agosto. Hiroshi Yamato em Nagoya, em setembro. Os três morreram em condições parecidas, perfurados pelo Espírito amaldiçoado em seus apartamentos. E semanas antes de morrerem, todos reclamaram sobre a mesma coisa, que suas portas automáticas ficaram totalmente abertas. -nos explicou enquanto dirigia, eu focava em sua fala e formava teorias ao mesmo tempo.

Megumi - mas nenhuma data ou local bate. Será que o mesmo espírito matou todos?

Itadori - então... as portas automáticas foram coisa "dele"?

Naomi - é possível, talvez seja apenas um espírito sem objetivo comum, julgando que suas vítimas com tem nada de semelhante, nem mesmo o local ou hora.

Itadori - os espíritos podem ser pegos por sensores? ou eles não aparecem nem em câmeras nem nada?

Akari - pelo visto o espírito amaldiçoado enlouqueceu os operadores das portas, não os sensores.

Nobara - operadores?

Akari - então, pelos resquícios não pra ter certeza se foi o mesmo espírito amaldiçoado por trás desses casos. E tem uma diferença de tempo, por isso procuramos por uma semelhança entre os três, e descobrimos que eles frequentaram a mesma escola privada por dois anos.

Nobara - então dizendo que, os três receberam uma maldição e depois de um longo tempo ela foi ativada? - Itadori fez expressão de surpreso.

Akari - exatamente, é bem provável. Entretanto, estamos indo para essa escola para interrogaram alguém que conheceu essas três vítimas. - Itadori se virou para trás com um sorriso.

Itadori - caramba, Kugisaki!

Nobara - hehe, nada demais.

Megumi que estava no meio de mim e Nobara deu zoom no Tablet que mostrava as vítimas, mas quando a gente leu o nome de um dos três, automaticamente lembramos juntos de quem se tratavam, eu olhei com os olhos arregalados para ele e ele olhou de volta, provavelmente iríamos nos encontrar com um dos professores do local, que nos conhecia muito bem...

nós iríamos direto para a escola, mas Akari resolveu mudar o caminho e ir encontrar logo quem eles tinham ligação que regulava a idade, mas quando chegamos na casa dele, já havia um funeral na porta.

Nobara - aqui é a casa do cara ?

Akari - é... É aqui mesmo. - deu meia volta e voltamos para o carro - agora a coisa complicou, ele morreu do mesmo jeito que os outros três, ele morava com a família e não tinha porta automática, mas foi morto logo na entrada. Uma vez depois de voltar sozinho para casa, ele contou por telefone para os familiares que a porta não abria, apesar de estar destrancada. - conseguia ver minha antiga escola, não muito longe.

Naomi - merda, esse espírito tem alguma coisa com portas. - ela estacionou o carro e descemos, incrivelmente a escola ainda continuava a mesma.

𝐌𝐘 𝐁𝐎𝐘 - 𝐌𝐄𝐆𝐔𝐌𝐈 𝐅𝐔𝐒𝐇𝐈𝐆𝐔𝐑𝐎Onde histórias criam vida. Descubra agora