Não estou viúva, não foi eu quem morri.

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Os olhos de Valentina se arregalaram ao ver a mulher tão estressada a sua frente. O ar dos seus pulmões sumiram, assim como ela, Luiza se encontrava
extremamente nervosa e desconfortável.

- Dulce. -Chamou Christopher, tentando quebrar qualquer tipo de discórdia de início.

- Aquieta homem, eu quero saber o que está acontecendo. - Se pos de pé, Luiza caminhou até Valentina, suspirando, - Vamos Luiza, me explique. -a mulher cruzou os braços, Luiza olhou para o padrasto que lhe passava toda a confiança no momento, apenas com o olhar.

- Mamãe.. - começou baixinho.- Valentina e eu estamos namorando. - Dulce não pode se esconder da baita
surpresa que havia recebido naquele momento.

- Você ficou louca Luiza?! - Valentina sentiu seu corpo congelar mais ainda, ela não sabia oque fazer, queria
enfrentar a mulher, mas não conseguia. - Que palhaçada é essa minha filha? Não te criei para esses meios, você é uma mulher viúva Luiza, nem esperou
o corpo do marido esfriar, e já está se engraçado com outra pessoa? Uma mulher ainda?! - Luiza sentiu o
sangue ferver, quem a mãe achava que era para lhe dizer oque havia ter de fazer ou não?

- Mamãe por favor! Será que você ficou sabendo que Rodrigo me traia enquanto eu bancava a boa esposa e
boa mãe dentro de casa? Sabia que ele não ligou para o filho enquanto estava aqui, muito menos depois que viajou?! Sabia que Valentina sempre se importou mais com o meu bem estar e do teu neto do que ele?- perguntou se aproximando da mãe. - E por quantas
tentativas de inseminação eu tive de passar para aguentar os caprichos do meu ex marido e minha ex sogra? Eu não pude tirar uma criança do orfanato
para poder fazer a bela vontade deles! Eu não pude mãe! - apontou o dedo na cara da mais velha, Valentina  se mantinha estática ao lado de Christopher. - Eu quero que se foda que o corpo dele não esfriou, na verdade
ele deve estar lá a essa altura sendo devorado pelos bichos, assim como a cobra da mãe dele me devorava
cada vez mais, e aonde estava a minha mãe que eu nunca vi? Quantas vezes Christopher e até mesmo Sofia me deram mais apoio do que você. Me diz mãe! Anahi estava te pagando para ficar de bico fechado esse tempo todo? - Exclamou brava, Dulcd parecia um
fantasma de tão branca que havia ficado com tantas explicações. - Você nunca foi o suficiente pra mim mãe, quebrou meu coração assim como Rodrigo fez! E eu não quero saber se Valentina é uma mulher ou deixa de ser, ela é a pessoa que eu amo, e não vou deixar ninguém se intrometer na minha vida. - pontuou. - Não estou viúva, não fui eu quem morri, e sim ele. Ele morreu e levou tudo de bom que eu tinha quando descobri que ele havia viajado pra comer aquela vagabunda que estava grávida dele! - Luiza já
chorava, seus olhos vermelhos por conta do choro e da raiva, eram evidentes. Valentina estava preocupada
com a morena pelo bebê, mas também estava com medo dessa personalidade de Luiza. Porém orgulhosa. - Ele levou e Valentina trouxe tudo de volta. - deu uma pausa. - Não quero intromissão de ninguém, da minha vida amorosa cuido eu.

- Mas você está grávida dele Luiza, deve respeito a sua memória! - Luiza riu amargamente.

- Porra mamãe! Você não enxerga além do que não quer! Esse filho não é de Rodrigo!

- Não? - Dulce e Christopher lhe perguntaram juntos.

- Não! Eu só engravidei por causa do óvulo de Valentina, e da sua boa vontade para me curar, não tenho nada
de Rodrigo aqui, apenas um esperma que foi doado para conseguir me fazer ser mãe! Eu e Valentina somos a família desse bebê, os Herrera que se fodam! - Dulce estava perplexa. - Agora por favor, saia da minha casa, preciso descansar, irei trabalhar pela manhã.

- Luiza Herrera Campos Uckermann, tenha mais respeito comigo!- foi tudo oque a mulher conseguiu dizer, diante de tantas coisas.

- Luiza Campos Rulli em muito breve.
resmungou. - Christopher me de licença, te vejo amanhä. - Luiza murmurou subindo as escadas.

- Valentina eu sinto muito por tudo isso... - Christopher começou para a doutora que estava no canto da sala,
ainda assustada, mas como sorriso em seus lábios por ouvira ultima frase de Luiza.

- Tudo bem Christopher. - Valentina sorriu.

- Vou chamar Sofia para ir embora, te esperamos na garagem. - direcionou a Dulce. -Tchau Valentina.

- Tchau Ucker.

- Anahi tinha razão? Você e Luiza mantinham um caso , o meu neto não é um Herrera! - disse assim que Christopher deixou a sala.

- E o que a senhora esta querendo insinuar com isso dona Dulce? - Valentina finalmente começou a falar. -
Se é dinheiro da pensão de morte de Rodrigo que lhe preocupa, fique tranquila, eu sou uma das poucas
ginecologistas mais renomada desse País, tenho hospital em nome da minha família, e muito mais dinheiro que toda a Família Herrera junta. - riu em
sarcasmo. - Ainda bem que Luiza não é como você, uma mulher amargurada que nunca conseguiu se levantar sem o dinheiro, será que casou com Christopher por amor? - Valentina sabia que estava tocando na ferida, mas não deixaria a mulher lhe pisar.

- Não se atreva a dizer uma mentira dessas!

- Não se atreva a senhora a entrar na casa de sua filha, casa que ela conquistou com seu dinheiro, seu suor.

Não se atreva a vir xingar nós duas, e nos acusar por algo que nunca aconteceu! Luiza e eu começamos a
nos envolver a menos de um mês, e estam2os muito felizes juntas, cuidado do nosso filho.

- Ele nunca será seu filho, dois iguais não reproduzem, ele ainda é um Herrera!

-O filho é biologicamente meu, pelo que eu saiba a senhora nunca lavou nenm uma louça, e quer discutir sobre ciência e medicina comigo? - perguntou em
deboche. - Rodrigo está morto, e o que me admira é que a senhora não se comove por saber que sua filha havia sido enganada por ele durante todos esses anos.

- Ele é homem, tem necessidades!

- Ah é mesmo? Como um homem de verdade procura na rua outra mulher, tendo Luiza em sua cama sempre que quiser? Amor não é s ó sexo dona Dulce, e eu fico feliz por Christopher ser um cara tão bom, ou eu teria pena de você. - Dulce olhou-lhe com descaso. - Acho melhor a senhora ir embora, e tentar ser uma mãe de verdade para Sofia enquanto ainda há tempo.

- Valentina caminhou até perto da escada. - Espero que se arrependa antes que seja tarde, sogrinha. E engula que sou eu agora a mãe do seu neto, e a mulher que tem Luiza nos braços todas as noites.














Autora:

Até amanhã na hora do almoço 😌

Até amanhã na hora do almoço 😌

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Um Caminho Para O Destino (VALU)Onde histórias criam vida. Descubra agora