Quartinho

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Luiza havia aceitado o pedido de namoro de Valentina, é óbvio, já que as duas estavam quase namorando, só faltava a palavra final

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Luiza havia aceitado o pedido de namoro de Valentina, é óbvio, já que as duas estavam quase namorando, só faltava a palavra final.

Depois logo elas pegaram no sono, e na manhã seguinte era dia de trabalho. Cansada pelo peso da barriga, Luiza foi meio indisposta , pois sentia - o mexer o tempo todo , o menino estava elétrico.

A manhã foi devagar para ela, cheia de processos do governo dos Estados Unidos para ela resolver, uma das coisas ruins de ser advogada administrativa, as vezes ela se perguntava por que é que não se formou em pedagogia. Mas sua conta bancária a acalmava todas as vezes que ela pensava em surtar, se Luiza fosse professora de uma escola qualquer,
infelizmente, por que é uma profissão muito desvalorizada, a latina ganharia muito pouco.

Ela pensava algumas vezes no ex esposo, afinal, ela havia vivido um bom tempo da sua vida com ele, mas Deus ou o destino não quiseram assim, ela era de Valentin desde o dia em que nasceu, e com a hispânica ela sentia que podia fazer qualquer coisa no mundo.

O sorriso brotava em seus lábios enquanto ela digitalizava ou reescrevia um processo, lembrando da tão maravilhosa sensação que ela estava sentindo.

Do outro lado da cidade, Valentina estava em uma correria que só no hospital, era folga de Priscilla, e
Amber estava doente, então Natalie pegou folga, ela não podia pedir para que a negra trocasse de plantão com a esposa, sua afilhada precisava de mais
atenção.

O filho de Gabriella também havia chegado no dia de hoje, e Valentina não podia contestar, afinal ela sabia que se
fosse seu pequeno Victor em seu lugar, ela faria o mesmo. Resumindo, a morena estava sozinha naquele dia e naquela área de trabalho, as médicas e
os médicos de plantão não tinham tanta intimidade com a chefe, pois era Angel e Sebastian que haviam os contratado.

Voltando para a senhorita Campos, ela não havia voltado a conversar com a mãe desde o ocorrido em sua casa, mas falava alegremente com Christopher a
todo momento , o mesmo acalmava Luiza dizendo que Dulce e só precisava limpar seus olhos do preconceito, mas Luiza sempre dizia que a mãe já estava velha demais para ficar bancando a dramática, afinal havia uma criança a caminho.

Depois de um longo expediente de trabalho, Luiza recebeu a ligação dos sogros a convidando para um jantar em família, ela super concordou dizendo que avisaria Valentina assim que pudesse, e que estariam lá quando terminassem de comprar os móveis do
quartinho do bebê.

-

Por favor Luiza, use o cartão vermelho sem limite que fica na carteira de Valentin para realizar as Compras do bebê.

- Por que dona Angel? Não há necessidades.

- Ah sim, Sebastian e eu somos avós do bebê, não somos?

-É claro que sim Angel! Céus!

- Então queremos pagar os moveis do quarto dele, todos, literalmente todos. Por favor Luiza, é nosso primeiro neto, e nunca achamos que Valentina pudesse ter um filho algum dia.. - Luiza suspirou.

- Tudo bem. Mas o cartão não é de Valentina?

- Sim,é dela mas desconta o dinheiro diretamente da nossa poupança. Luiza por favor, não hesite em gastar, dinheiro nunca foi problema para nós, e queremos o melhor pro garoto.

- Tudo bem Angel, até o jantar.

Luiza negou com a cabeça, dirigindo o carro até a sua casa, ao chegar, Valentina estava pronta, esperando- a na sala. Não enrolou muito e logo subiu para o quarto, tomou seu banho e minutos depois, ambas iam até o shopping center da cidade ao lado.

-Que cor você acha que devemos fazer o quarto? - questionou Luiza enquanto andava pelas passarelas de mãos dadas com a namorada, e tomava um Sorvete expresSO.

- Eu gosto de chevron. - argumentou Valentina puxando a latina para a mais bela loja de móveis de bebê do
shopping.

-É uma bela escolha, amor. - pontuou. - Eu escolho a outra.

Vagaram por ali alguns minutos, até que por fim decidiram, Luiza havia escolhido a cor amarela para complementar, compraram os papéis de parede e as tintas. Alguns quadrinhos, bichinhos de pelúcia ebdepois partiram para outra loja.

Compraram algumas roupinhas, todas muito fofas.

Bolsas para maternidade, para passeio, compraram roupa suficiente para o garoto usar até os três meses de idade. Fralda era oque mais tinha no quarto vazio.

Valentina praticamente escolheu tudo, Luiza agora via que seu sonho não era ser mãe, era ser mãe de um filho de Valentina Boyer Rulli.

Dirigiam até a casa dos Rulli's agora, ambas estavam cansadas demais, porém não fariam desfeita aos anfitriões.

- Amor, aproveita e já diz que vai se mudar de vez total pra casa. - Luiza falou apoiando a cabeça no ombro
da mulher enquanto ela dirigia.

- Tudo bem amor, minha mãe estava quase me tocando mesmo. - as duas riram e logo pararam na frente da mansão. - Chegamos.

Os portões se abriram, Valentina dirigiu até perto da porta, quando chegaram lá , ela entregou as chaves para algum empregado, e logo ele foi estacionar.

Deram as mãos e caminharam para a porta da casa. Valentina nem bateu, ela simplesmente abriu.

- Sem educação. - Luiza a repreendeu

- Ue amor, eu sou de casa.

-Você é da família Valentina, não de casa, já não mora mais aqui faz meses, para de gracinha. - Luiza ia brigar mais com ela, mas Angel apareceu gritando.

-Aahhhhh vocês chegaram!- a matriarca agarrou Luiza a abraçando forte. - Olha como sua barriga ta Linda e grande! Benza Deus! - alisou a barriga de Luiza, extremamente marcada pelo vestido.

- Hey, to aqui. - Valentina ergueu a mão.

- Eu vi Michelle, cala boca. - Luiza riu.- Como você esta Luiza? Vem aqui, fiz um doce de banana pra você!







***





Angel bajulou a nora o quanto pode, Bruna não conseguia esconder o ciúmes da irmã mas estava feliz que seria tia e logo teria um bebê para brincar.

Sebastian como sempre, muito carinhoso. O casal comeu até não aguentarem mais e logo estavam indo de volta para a casa.

Pela manhã, os móveis e as roupinhas chegaram, Carlota já foi correndo lavar tudo com sabão de coco,Valentina estava coberta de tinta e cola, enquanto
tentava arrumar o quarto da melhor forma.

- Mais pra esquerda amor. - pediu Luiza ao ver aonde Valentina estava pondo a cômoda. - Perfeito.

Luiza terminou de por o último quadro na parede, e depois ambas se afastaram sorrindo para ver o resultado.

- Pode vim, meu bebê. - Valentina disse alisando a barriga.

- Não pode, ainda falta três meses! - Luiza riu selando Lauren, eomenino chutou.

- Oh! Eu senti! - Valentina exclamou divertida, se ajoelhando de frente para a barriga, beijando a região.- Oi meu amor, sou sua outra mamãe meu
amor... -o menino chutou várias vezes, fazendo as duas chorarem como bebê.













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Até a noite🤌

Um Caminho Para O Destino (VALU)Onde histórias criam vida. Descubra agora