Que palhaçada é essa?

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- Não acha melhor pegar todo seu guarda-roupas e se mudar de vez? - Angel resmungou ao aparecer na
porta do quarto da filha.

- Ai mãe! Tens de aprender a parar de aparecer assim derrepente. - Valentina colocou a mão no peito respirando fundo.

- Você que tem que parar de aparecer Só quando precisa de certas roupas ou documentos Valentina.- pontuou entrando no quarto, - Veja bem, não estou Ihe expulsando de casa, longe de mim. - Valentina riu, voltando a dobrar mais roupas dentro da mala vermelha. - Mas é que você agora vai ser mãe, tem
uma namorada linda, e já vai fazer trinta anos né filha.

- Não esta me expulsando mãe? Tem certeza? - Valentina  riu ao ver que a mãe deu ombros. -Eu só me sinto meio invasiva de ter que pedir pra Luiza para morar logo com ela.

- Isso é só um rótulo. -virou os olhos. - Vocês moram juntas, praticamente, ou de certeza, já parou pra contar quantas semanas você não dorme em casa? -
perguntou e Valentina ponderou. - Não se preocupa, Bruna não vai morrer sem você.

- Tudo bem. - suspirou. -Eu falo com ela okay? - fechou as malas, caminhou até sua estante, buscando sua pasta de documentos. Aproximou da mãe e lhe beijou o rosto. - Escolhemos o nome do
bebê.

- Ah sim, Luiza já me disse.

- Estão tão íntimas assim? - perguntou surpresa.

- Oh mais claro, ainda mais por que mandei bordar as fraldas com o nome dele. - respondeu. - Vocês precisam fazer o quarto do menino logo.

- Mës que vem mamãe.

Uma mensagem chegou no celular da mais nova.

Minha Luh : Tina, estamos Com vontade de comer morangos com leite condensado, trás pra gente.

Com amor,sua mulher e seu filho.


Valentina não conseguiu evitar o suspiro deleite que ela soltou, mordeu o lábio sorrindo feito uma imbecil, logo em seguida.

- Ai como você ta trouxa Michelle. - Angel virou os olhos.

- Mãe! Eu sempre soube que no casamento, o papa era o mais carinhoso.

- Foda-se. - Angel foi em direção a mala sobre a cama, pegou e entregou a filha. - Sai da minha casa.

- Mamãe!






***







Valentina ficou um pouco como pai e a irmä, e depois partiu em direção ao mercado, aonde fez umas comprinhas no hortifruti e na seção de massas, já que ela e Luiza amavam comida italiana.

Quando chegou em casa, Carlota estava saindo.

- Menina Valentina! - cumprimentou a doutora com um grande sorriso.

-Oi Carlota, já esta de saída? - sorriu abraçando o corpo da senhora.

- Ah sim, a menina Luiza disse que eu poderia ir, que ela não iria mais precisar de mim, espero que a
senhora não se importe.

- Imagina Carlota, quem sou eu pra dizer alguma coisa. - riu baixinho.- Luiza lhe considera como uma mãe.

- Eu amo aquela menina Valentina, como minha filha ou neta. - suspirou.- Mas fico preocupada.

-Com oque?

-Desde que chiquito faleceu, ela veio a ficar diferente, procurava a mãe e Dulce nunca estava. -A mulher se
referiu a Paco, e Valentina pode ver o quanto o homem era querido. - Eu percebi que vocês estão tendo algo, e me perdoe pela informalidade e por
observar demais, porém desde que a senhorita chegou, Luiza esta mais feliz, nunca a vi assim, nem com o senhor Herrera. - Valentina engoliu seco, mas
logo sorriu para a mulher.

Um Caminho Para O Destino (VALU)Onde histórias criam vida. Descubra agora