3° Mês de gestação

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Chegaram as doze semanas, último mês do primeiro trimestre da gestação, finalmente. Luiza era a mais animada duranteo tempo todo, sua euforia animava qualquer pessoa que estivesse perto dela. A mulher, finalmente estava vivendo seu grande sonho, e logo
seu pedacinho de amor estaria enm seus braços.

O sono continuava, geralmente ela despertava pela manhã, tomava um banho, tomava café, trabalhava
um pouco, e quando Valentina estava de plantão, ela simplesmente voltava a dormir.

Ela pensava se daria um grande jantar para anunciar para todos os amigos de uma vez, que estava gravida, agora os riscos de perder o bebê diminuíram , e ela podia respirar finalmente.

Logo Luiza voltaria ao seu escritório para trabalhar normalmente, ela só esperaria a próxima consulta com Priscilla para poder confirmar.

Enquanto Valentina dividia seu tempo entre trabalho, Luiza e Bruna, a latina estava indo até a casa dos Rulli's, quando teve o primeiro desejo.


Flashback on.

- Não precisa ficar acanhada, tudo bem? - Valentina perguntou enquanto entrava com o carro, na mansão.

- Acanhada eu ,Tina? Por favor, eu amo teus pais. - Luiza disse animada com um sorriso no rosto.

Após deixar o carro na garagem, as duas caminharam calmamente até estarem dentro da casa, no Hal de
entrada, Valentina avisou a família.

- Cheguei! - Luiza riu baixinho, e logo os dois adultos vieram ao encontro.

- Luiza querida! - Angel exclamou contente, ao ver a morena, se aproximou abraçando o corpo da garota. - Como vai meu bem? Quanto tempo!

- Oi dona Angel, saudades também. - Luiza se permitiu apertar-se no corpo da mais velha.

- Seja bem vinda de volta , Luh. - Sebastian afastou a esposa gentilmente de Luiza, que sorrindo abraçou o
senhor.

- Obrigada Sebastian - sorriu terna.

-Oii família! Valentina murmurou.

-Fique quieta, Valentina. - Ralhou Angel, a hispânica levantou as mãos em redenção e Luiza riu.- Queira nos desculpar querida, mas Sebastian e eu temos que sair para uma reunião com os outros médicos do hospital.

- Angel fez uma cara de triste e Luiza formou um bico nos lábios. - Prometo que outro dia nós combinamos com mais temp0.

-Tudo bem Angel, podem ir em paz, Valentina cuida de mim, - Sebastian, Angelique e Valentina sorriram ao comentário da garota, que ao perceber o que tinha dito, suas bochechas coraram.

- Temos certeza que sim, Luh. - Sebastian apertou suas bochechas. - Fique a vontade okay? Bruna está lá no
quarto de brinquedos, louca pra te ver.

-Tudo bem.

- Cuidado com a estrada, está previsto chuva. - Valentina disse aos pais.

-Tomaremos, meu amor.




★**


Nesse momento Bruna estava sentada no grande tapete felpudo branco da sala, juntamente a Luiza.

As duas brincavam de Barbie, Luiza era a sereia que se transformava em humana, e Bruna era a fada protetora de todos os seres vivos da terra. Valentina sorria observando as garotas, enquanto deitada no grande sofá, fingia que assistia um filme qualquer,
para não deixar Luiza sem graça.

- Oh, mas eu não posso ficar por muito tempo aqui na terra Luna. - Luiza imitou uma voz fina, se dirigindo a boneca de Bruna.

- Mas eu te protejo Ariel. - Luiza riu, pois não era o nome que tinha dado a boneca, mas ela sentia segura ao lado das duas.

- Eu estou com fome. - Valentina disse interrompendoa brincadeira das duas.

- Vale! Pede licença para falar. - Bruna disse braba com a irmä, Luiza sorriu puxando a pequena para sentar-se no meio de suas pernas, e lhe beijou os
cabelos loiros escuros.

- Tudo bem Bruh, nós já brincamos bastante, e precisamos comer. - Luiza disse e a garotinha sorriu.

- Tia Luiza, o bebê já te pediu algo para comer?

Valentina levantou e pegou Bruna no colo, ajudando Luiza a se levantar.

- Só um ovo de páscoa super cheio de calorias. - Valentina respondeu e Luiza riu

-Eu gosto de ovo de páscoa! - Bruna disse sentindo sua boca salivar.

-Eu não gosto muito. - Valentina respondeu e logo estavam na cozinha.

- Mas você é fresca Vale! - Bruna respondeu a irmä, Luiza sorriu ficando quieta em um canto.

- Vamos comer, a mãe deixou nossas comidas reservadas. - Valentina disse apertando os botões do micro ondas. - Luh, você está bem?- perguntou.

- Tina.. - Valentina olhou pra Latina, Bruna já havia se distraido com a Barbie nas suas mãos. - Eu estou com vontade de comer queijo derretido puro. - mordeu o lábio

- Vai te doer a barriga depois Luh.

- Não importa, estou com desejo.





Flashback of.

Depois de comer o queijo abundantemente, as três foram assistir um desenho, mas não por inteiro, já
que Luiza começou a passar mal e Valentina teve de segurar-lhe os cabelos para ela.

Luiza tinha vários pensamentos em sua cabeça , que lhes atormentavam, as vezes não a deixavam dormir, tais como.

Esse sono vai durara gestação inteira?

Será que o bebê tem alguma má formação?

Será que eu consigo mesmo gerar um bebé?!

E em todos os momentOs, Valentina e Priscilla estavam ao seu lado para fortalece-la e dizer que ela era capaz de
tudo.

Oscilações de humor eram o pivô da gravidez da latina.



Flashback off.


Acordou de manhã, foi até o banheiro e banhou-se demoradamente, ao terminar, apenas pegou a toalha e enrolou no seu corpo. Caminhou até o closet, pendurou a toalha sempre aonde deixava, e nua virou ao espelho.

Luiza percebeu uma protuberância em sua barriga, com os olhos castanhos brilhando aproximou-se do espelho, suas mãos foram até a pequena curva que sua barriga fazia na ponta, seus dedos acariciaramo local com calma e cuidado. Seus olhos já deixavam
escorrer algumas lágrimas.

Era seu bebê que estava ali, quietinho e seguro em seu útero.


Flashback of.


E depois desse lindo momento, ela ligou para todas as mulheres próximas de si, dizendo que estava gorda e havia engordado mais um kilo, que estava feia e ninguém mais a olharia como ela já foi vista antes.

Mas Valentina estava ali, sempre dizendo que estava tudo em perfeito estado, inclusive Luiza.

Priscilla liberou a amiga para poder trabalhar, disse que já dava para saber o sexo do feto, mas Luiza negou,
dizendo que preferia fazer um chá revelação para toda a família, o que deixou Priscilla louca, claro. Pois
ela tinha esperanças de que seria uma menina, e já até imaginava -se colocando laços cor de rosa ou lilás
na cabeça da garota.

Ela nem se tocava que já era mais mãe do bebê, do que Rodrigo era ""pai"
Nem as ligações de Valentina ele atendia.

O bebê agora já não se parecia mais umgirino, ele tinha pés e mãos, minúsculos.

Um Caminho Para O Destino (VALU)Onde histórias criam vida. Descubra agora