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MARTINA LAVENTURA📍Barcelona, Catalunha

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MARTINA LAVENTURA
📍Barcelona, Catalunha.

Corri até a recepção do hospital e disse o nome da minha irmã mais nova, a mulher permitiu que eu e o Ferran entrássemos, mas colocou pulseiras nos nossos pulsos.

— Você não precisa ficar aqui só por minha causa. Vá para casa descansar. — eu disse e encarei ele brevemente antes de parar em frente a porta do quarto da minha irmã. Torres balançou a cabeça em negação.

— Mas eu quero. — ele respondeu e eu soltei um suspiro.

— Você tem certeza? Nós não temos nada sério e te apresentar para a minha família é algo muito adiantado. — eu falei e o Ferran revirou os olhos, me puxando pelo pescoço e deixando um selinho na minha boca.

— Somos amigos e você pediu uma carona para mim, simples. — Ferran inventou e eu soltei um suspiro, assentindo. Eu só vou pedir para a Celeste e Cleo virem para a minha família não desconfiar de algo, eu avisei ao moreno e peguei o meu celular mandando mensagem para elas.

Ferran estava encostado na parede esperando enquanto eu estava de braços cruzados rente aos meus seios, conversando com ele enquanto as meninas não chegavam.

De repente, a porta do quarto da minha irmã foi aberta e revelou a minha mãe saindo do cômodo. Ela me olhou uma vez e não percebeu que eu estava acompanhada, depois ela nos olhou novamente e arregalou os olhos ao ver o homem alto ao meu lado.

Eu não era baixa, mas ele era muito alto.

Dona Yolanda esperou que eu apresentasse o Ferran a ela enquanto o encarava fixamente.

— Mamãe, esse é o Ferran, meu amigo. — eu finalmente disse. O jogador estendeu a mão dele e ela estendeu a dela, ambos se cumprimentaram e eu sabia exatamente o que ela estava pensando. — Ferran, essa é a minha mãe, Yolanda.

— É um prazer conhece-lo. — minha mãe disse e abriu um sorriso fechado. — O que vocês estão fazendo aqui? A Mercedes está com o seu pai e o seu irmão lá dentro, vim aqui fora para pegar um café.

A minha irmã estava internada então. Coitada.

— Estávamos esperando a Celeste e a Cleo. — eu disse e a mais velha semicerrou os olhos na nossa direção.

Não, Mercedes não era a marca de carro, era a minha irmã mais nova. Para tudo ficar menos confuso, irei explicar.

Meu pai sempre gostou da marca de carros e a minha mãe sempre foi católica, principalmente por ter nascido em Cuba, então para ela o nome Mercedes era da Virgem Maria, no caso a Virgen de Merced, como dito em Cuba. Para o meu pai foi somente por causa da marca de carros mesmo. Até hoje eles brigam por causa disso.

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