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MARTINA LAVENTURA📍Barcelona, Catalunha

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MARTINA LAVENTURA
📍Barcelona, Catalunha.

Papai me guiou pelo clube de tiro que ele treina. Eu estava segurando a minha bolsa enquanto analisava o local totalmente perdida. Entramos em uma sala que tinha várias cabines e alguns alvos logo à frente. Estávamos eu, meu pai e a minha mãe, já que não era permitida a entrada de crianças. Um homem colocou um abafador eletrônico na gente para o som dos tiros não nos incomodar e cumprimentou o meu pai.

— Pega alguma arma, querida. — o mais velho disse e eu deixei os meus lábios em linha reta. — Pega essa Taurus Ts 9 de nove milímetros. Você sabe como faz, te trouxe aqui naquela vez, lembra?

Eu assenti e o mais velho entregou a pistola para mim. Minha mãe encarava tudo dramaticamente enquanto roía as unhas. Coloquei a munição na arma, destravei, segurei firme com as duas mãos e meus dedos foram até o gatilho.

— Papito, grava para mim, por favor. — eu pedi e ele pegou o celular dele, assentindo todo empolgado. Ele é um querido. — Pode ir?

— Sim, querida. — Leonardo respondeu e eu apertei o gatilho várias vezes, atirando nos pontos do alvo, inclusive na cabeça, fazendo uma fumaça e um raio de luz saírem ao mesmo tempo. Olhei para o celular do meu pai, abaixei a arma e soltei uma risada, fazendo os meus olhos fecharem. O mais velho abriu um sorriso enorme na minha direção e parou de gravar. — Gostou, querida? Nossa filha já pode largar o tênis e virar policial igual ao pai.

Papai brincou ao ver a minha mãe com os olhos arregalados e roubou um selinho dela, que acertou um tapa no braço dele.

— Deixe esses riscos para você, Leonardo. Nossa hija está muito bem sendo tenista. — Yolanda disse e eu e meu pai rimos, fazendo um hi-five e depois o nosso toque de mão.

— Concordo, mamá. Tênis é a minha vida. — eu disse e deixei um sorriso nos lábios. — Pelo menos saberei como me defender de um tarado na rua.

Eu disse em um tom de voz brincalhão e o meu pai riu junto comigo. Não era segredo para ninguém que o meu humor esquisito vinha dele, mamãe sempre se estressava com a gente e com a Leste quando éramos crianças.

Sim, eu conheço a Celeste desde que eu tinha seis anos e ela quatro, quando se mudou de Milão para Madrid. Nós sempre fizemos tudo juntas, ela foi como uma minha irmã para mim antes da Mercedes nascer. Ainda continuou sendo, mas como uma segunda irmã. Depois nós conhecemos a Cleo e viramos o trio inseparável.

Peguei o celular do meu pai emprestado e mandei o vídeo e as fotos por AirDrop. Postei no Instagram e diversos comentários foram aparecendo, eu soltei risada pelos comentários e meus pais me chamaram.

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