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MARTINA LAVENTURA📍Viena, Áustria

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MARTINA LAVENTURA
📍Viena, Áustria.

Eu acariciei a minha barriga e alinhei os meus lábios quando observei o meu homem ajudar o meu pai a carregar todos os presentes de natal. Depois de vir morar na Áustria, o meu pai começou a adotar os costumes daqui. A árvore de natal era de pinho verdadeiro e não de plástico como era na Espanha. O meu pai disse que o vizinho dele ensinou isso para ele e que o plástico era muito danificador à natureza.

Mercedes estava sentada ao meu lado enquanto tagarelava sobre o garotinho da sua escola que zombava dela. Eu mandei ela dizer a ele que ele parecia o Gargamel.

Sou uma ótima irmã, eu sei.

Ferran se aproximou de mim e deixou um beijo nos meus lábios. Um sorriso bobo surgiu na minha boca e a Dezi começou a resmungar, dizendo que isso era nojento e depois saiu gritando que eu e o meu namorado estávamos fazendo amor na sala principal da casa.

— Qual é a possibilidade do seu pai acertar um tiro no meio da minha testa nesse exato momento? — o moreno perguntou sendo sarcástico. Eu soltei uma risada nasal contínua e abracei ele pelo pescoço, deixando vários selinhos em seus lábios.

— Noventa e nove, vírgula, nove porcento. — eu respondi bem humorada. O meu namorado revirou os olhos com um sorriso nos lábios.

— Ufa! Ainda bem que tem zero, vírgula, zero um porcento de ele não atirar no meio da minha testa. Pelo menos isso. — Ferran brincou. Não demorou mais do que um minuto e eu observei o meu pai praticamente marchar na nossa direção e a sua expressão facial não estava nada boa.

— Quem traumatizou a minha princesa dois? — Leonardo questionou. Ferran assobiou, fingindo que nem era com ele e eu encarei-o, ofendida. Acertei um tapa na cabeça do meu namorado e ele resmungou.

— Antigamente os homens construíam obras de arte renascentistas, mas hoje em dia eles tem medo do pai da namorada... Vai explicar. — eu resmunguei. O atacante coçou a mandíbula e o meu pai puxou-o pela mão, levando-o até a algum lugar que eu não sabia. — Não mata ele, papai. A Liana precisa de um pai presente na vida dela.

Só para prevenir.

(...)

Meus dedos brincaram com os lábios do Ferran enquanto eu estava distraída, encarando um ponto fixo do meu quarto. O meu namorado estava com a cabeça deitada um pouco acima dos meus seios e a mão dele estava na minha barriga, acariciando-a. Era para eu estar me arrumando, mas eu estava de grude com o meu homem porque resolvi procrastinar um pouco.

Além do mais, o carinho dele era muito bom. Eu estava quase dormindo.

— Patroa, qual é o tamanho do seu dedo? — Torres perguntou do nada. Eu ergui uma das minhas sobrancelhas, enruguei a minha testa e encarei-o. Ele me encarou calmamente à espera da minha resposta.

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