bathroom, ferran torres.

06.

FERRAN TORRES
📍Barcelona, Catalunha.

Eu estava na bicicleta ergométrica do centro de treinamento, ao lado do meu melhor amigo. Ele não parava de falar sobre a incrível noite de sexo que teve com a Celeste depois de semanas que ela estava com a greve dela.

— Finalmente hein. Eu não aguentava mais ver você tentando e reclamando porque não conseguia. — eu disse e revirei os olhos. — O que você vai fazer agora que conseguiu foder ela de novo?

O meu melhor amigo piscou diversas vezes e fez uma careta. Eu estava começando a achar que ele estava se apaixonando pela jornalista e melhor amiga da Tini.

— Nada. — Pedri respondeu e esfregou a mão dele uma na outra, soprando elas depois. Estava muito frio, eu chutaria que dez graus. Eu arregalou os olhos e encostei a mão na testa dele, depois no pescoço, verificando se ele não estava doente.

Pedro González López não largando uma mulher depois da primeira ou segunda transa era algo histórico, raro.

— Você está com febre? Está se sentindo tonto? — eu perguntei com os olhos semicerrados e o meu melhor amigo revirou os dele, me empurrando, mas eu consegui me equilibrar em cima da bicicleta ergométrica.

— Eu preciso dela para apresentar à dona Rosy. A minha mãe está enchendo o meu saco mandando eu levar uma mulher lá na casa dela. — González contou e eu encarei desacreditado. Saímos da bicicleta ergométrica e subimos até o campo, começamos dando voltas somente para aquecermos.

— E você achou uma boa ideia escolher uma jornalista? — eu perguntei sendo cem porcento sarcástico e semicerrei os meus olhos na direção do mais novo. Ele deu de ombros e eu acertou um tapa na nuca dele. — Você é tão burro que me assusta.

— Falou o cara que foi corno! — Pedri disse e eu o encarei como se eu pudesse mata-lo a qualquer momento.

— Pelo menos eu tive inteligência em terminar com ela, seu cuzão. — eu xinguei ele e o meu melhor amigo me imitou com uma voz afinada. Ninguém precisava saber que eu e ela estávamos transando às vezes.

— Foda-se. Eu não perguntei. — ele retrucou e correu mais rápido do que eu, que o acompanhei. — Eu descobri que a Celeste tem dinheiro para caralho, tipo, muito dinheiro.

Ele estava interessado nela ou no dinheiro que a garota tinha?

E por que ela trabalhava se podia ser bancada pela mamãe e pelo papai? Não faz sentido. Era a mesma coisa com a Martina: os pais dela facilmente poderiam bancar ela, mas ela trabalhava. Tudo bem que era com algo que ela gostava, mas se fosse eu no lugar delas, eu deixaria meus pais me bancarem facilmente e viveria em baladas.

(...)

Sira me recepcionou com um sorriso de ponta a ponta nos lábios. Puxei ela pela cintura e selei os nossos lábios brevemente. A mulher estava com um roupão e eu tentei desamarra-lo, mas ela não deixou e me puxou para subir as escadas da casa dela, me levando até o quarto dela. Martinez puxou a minha correntinha e voltou a me beijar, eu desci as minhas mãos até a bunda dela, apertando durante o beijo.