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MARTINA LAVENTURA📍Valência, Espanha

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MARTINA LAVENTURA
📍Valência, Espanha.

Estalei os meus dedos e mordi a lateral da minha bochecha, me sentindo extremamente nervosa quando o Ferran bateu na porta da casa de seus pais e tocou a campainha. O meu namorado estava feliz, enquanto eu estava tão nervosa quanto eu estive na minha estreia como tenista.

Será que eles gostariam de mim? Será que eles ficariam nervosos em conhecer a nora e de brinde, descobrirem que seriam avós?

Eu sinto que posso infartar a qualquer momento, talvez fossem os hormônios, já que eu nunca fui o tipo de pessoa que fica nervosa por qualquer coisa. Mas acho que qualquer uma que estivesse no meu lugar se sentiria assim, né?

É bizarro.

Ferran me agarrou pela cintura quando ouvimos uma voz gritar, dizendo que já estava vindo nos atender. Uma mulher loira e alta apareceu no meu campo de vista, ela era muito parecida com o Ferran por causa do nariz. Eu sabia que o seu nome era Maria e que ela era mãe dele, seu pai se chamava Fernando e sua irmã se chamava Arantxa. Os pais dele eram divorciados e essa era a casa da mãe dele.

Maria me encarou com um sorriso amigável nos lábios e me abraçou, se apresentando e dizendo para que eu me sentisse em casa. Eu retribuí o abraço e o Ferran nos encarou alegremente. Pelo menos ela não é uma sogra terrível. Maria nos guiou para entrarmos, já que estava frio por ser inverno.

— O que é essa sacola que você está segurando, filho? — Maria questionou curiosa. Ela apontou com o nariz para a direção da mão do Ferran e eu encarei-o com um sorriso fechado nos lábios. Um sorriso de orelha a orelha surgiu nos lábios do meu namorado.

— É surpresa, mamãe. — Ferran respondeu. Ele segurou a minha mão e nós ouvimos outra voz feminina, eu supus que era da Arantxa. — Peixinha!

— Tubarão! — Arantxa abraçou-o. A irmã dele me encarou seriamente por breves segundos, mas depois sorriu. — Então você é a famosa Martina.

A irmã do Ferran me abraçou e eu retribuí o gesto, me sentindo mais calma. O meu namorado disse que o pai dele era o mais tranquilo da família, então eu sabia que já estava praticamente aceita.

— Sim... Arantxa, né? — eu perguntei somente para confirmar. A mulher assentiu.

Ferran me contou que ela era casada e tinha um filho, então provavelmente a família dela estava na sala, já que ela veio nos recepcionar. Um garotinho abraçou a perna do meu namorado e ele gritou animado, pegando-o no colo.

— Andrés! — Torres bagunçou os fios de cabelo escuros do garotinho, que me encarou como se eu fosse uma espécie de extraterrestre. Eu acenei para ele e direcionei um sorriso. O garotinho olhou para a mãe dele, um pouco desconfiado e a Arantxa permitiu que ele falasse comigo.

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