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MARTINA LAVENTURA📍Barcelona, Catalunha

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MARTINA LAVENTURA
📍Barcelona, Catalunha.

Eu estava com um vestido rosa bebê e longo, a alça dele era fina e nos pés eu estava com uma sandália baixa, já que a Liana já estava começando a pesar no meu ventre. Hoje seria o chá de bebê da minha filha e eu tenho certeza que ela está extremamente contente ao saber que está arrancando dinheiro de muitos burgueses.

Tenho certeza que ela será idêntica a mim. Anotem isso.

Caso ela puxe ao pai dela, eu ficaria extremamente decepcionada, porque eu estou carregando essa monstrinha no meu ventre há seis meses. Liana come muito e pelo contrário do que eu pensei no início (já que disseram para mim que as meninas são calmas quando estão no útero), a minha filha é extremamente agitada. Eu espero que quando ela cresça, ela seja mais calminha, mesmo que isso seja impossível já que eu e o Ferran somos mais agitados do que dois filhotes de Golden Retriever.

González surgiu como uma aberração ao meu lado de forma repentina e me abraçou de lado pelo pescoço. O meu melhor amigo bagunçou os meus fios de cabelo e quando ele abriu a boca, eu senti o cheiro de cerveja. Ao fundo, um pagode brasileiro tocava e eu chuto que ou foi o Araújo ou foi o Raphael que colocaram, mas tudo bem. As minhas dúvidas cessaram quando eu observei o Araújo, Vitor, João e Raphael em uma rodinha enquanto praticamente berravam a música brasileira.

Eu conhecia muitas pessoas brasileiras, apesar da minha família por parte de mãe ser cubana. A tia da Celeste era brasileira e na minha família eu tinha alguns familiares que moravam no Brasil.

Mas enfim... O meu corpo se espasmou de susto por ele ter chegado repentinamente e eu soltei um suspiro, fechando os meus olhos e balançando a cabeça em negação a procurar de paciência com esse garoto.

— Quer levar uma bala na cara, é? — eu ameacei. O moreno arregalou os olhos e balançou a cabeça em negação.

— Não, senhora. — Pedro respondeu. Ele levou o gargalo da long neck da Stella Artois até a boca dele e bebeu o líquido alcoólico. — A sua filha vai jogar futebol quando crescer?

— Não. Ela vai jogar tênis. — eu respondi normalmente. Umedeci os meus lábios e o moreno me encarou com uma cara de tacho. — Por quê?

— Porque eu comprei um kit do Barça para ela usar combinando com o meu filho. — González respondeu. Eu ergui uma das minhas sobrancelhas e cruzei os meus braços rente aos meus seios.

— Você sabe que o Ferran vai te matar quando souber disso, não sabe? — eu perguntei. Eu estava prendendo uma risada e o meu melhor amigo alinhou os lábios dele, ele apoiou uma das mãos dele no meu ombro e estalou a língua.

— Vai nada. O Ferran é um frango. — Pedro respondeu como se não fosse nada demais. Eu enruguei a minha testa, me sentindo ofendida pelo meu homem. Acertei um tapa na nuca do mais novo e ele resmungou enquanto soltava palavrões. — Ai! Precisava me bater com tanta força?

bathroom, ferran torres. Onde histórias criam vida. Descubra agora