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MARTINA LAVENTURA📍Barcelona, Catalunha

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MARTINA LAVENTURA
📍Barcelona, Catalunha

Eu estava vestida com um casaco de moletom e encapuzado e uma calça legging e preta. Eu tinha um óculos nos meus olhos e um boné por baixo do capuz.

Para que esse estilo secreto todo? Eu vim à farmácia após sentir enjoo e começar a odiar o cheiro do meu perfume favorito, sendo que eu sempre usei ele. Isso não era normal e como eu estou ficando famosa a cada dia mais, eu tive que me precaver. Eu entreguei o teste de gravidez para a atendente e depois passei o meu cartão na maquininha, que pagou o produto por aproximação.

Logo depois parei em uma lanchonete e fui ao banheiro do local, fazendo o teste e esperando a resposta. Meu coração faltava sair pela minha boca e eu esperava que a resposta fosse negativa.

Eu não poderia ser mãe por agora, principalmente do Ferran. O camisa sete do Barcelona foi o único cara que eu transei sem preservativo, mas ele gozou fora.

Eu estava no auge da minha carreira, então eu acabaria com ela caso eu fosse mãe agora. Ferran também estava no melhor momento de sua carreira, um filho estragaria as nossas carreiras.

Eu o mataria se o resultado fosse positivo.

Observei o resultado e o meu mundo desabou, senti lágrimas escorrerem pelo meu rosto quando o teste digital informou que eu estava grávida de nove a treze semanas, sendo que eu não tinha barriga nenhuma. Como eu estava grávida?

A minha carreira estava acabada e eu mal iniciei ela.

Entretanto eu precisava ser mulher o suficiente para assumir uma criança e pari-la, já que o descuido foi meu e do Ferran. Eu só não contaria para ninguém no momento porque eu queria ter certeza de que essa criança nasceria.

Talvez se eu contasse quando estivesse prestes a parir... É uma boa ideia.

Eu contaria para o Ferran quando eu não conseguisse mais esconder dele e de ninguém, seria um pouco difícil, mas eu e o meu filho ou filha estaríamos juntos nessa.

Meu celular tocou e eu observei o nome do pai do feto no meu ventre no celular. Engoli em seco e me encarei no espelho, respirando fundo e tentando resgatar um pingo de coragem para atende-lo.

Não demorou muito para que eu escutasse a sua voz rouca que me atraiu.

Tini? Vamos sair? — Ferran questionou e eu alinhei os meus lábios, pensando no que eu responderia. Eu sabia que ele estava um pouco confuso com o que tínhamos, então ele não afirmava que sairíamos -como sempre fez- e sim perguntava antes.

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