25. venticinque

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gente cheguei e já quero começar dizendo que esse capítulo ficou enorme, então peço desculpas rs mas eu espero que vocês possam ter uma boa leitura... não esqueçam de comentar e de votar no capítulo, pois isso é muito importante!!

aproveitem <3

Minatozaki

Sana

Que dia! Esse é o primeiro pensamento que tenho quando vejo o Diretor Park fechando a porta da sala de reuniões do colégio para ir embora. Estávamos eu, ele e alguns professores conversando sobre o período de provas que iria começar, sobre a viagem da turma e sobre o grupo de estudos que eu e Tzuyu montamos para os alunos do Terceiro Ano. O dia de hoje foi tão agitado que eu pareço estar em um desenho do Papa-Léguas, correndo de um lugar para o outro sem chance nem de respirar e olha que só estamos no período da manhã.

Eu já havia deixado tudo claro tanto para nosso diretor quanto para os professores que as votações para o local escolhido iriam se encerrar no dia seguinte. Eu já havia dado meu voto e, por mais que a ideia de conhecer a mansão do Elvis Presley não seja muito encantadora para mim, eu admito que quero conhecer um pouco da Itália e do pai de Tzuyu, afinal ele propôs coisas muito boas caso a opção que ele nos sugeriu fosse a vencedora, então acabei dando meu voto no que Tzuyu apresentou.

Sinto meu estômago roncar novamente, lembrando mais uma vez de como não comi quase nada no café da manhã e de como também pulei o lanche no refeitório por estar ocupada demais conversando com o professor de Física sobre os assuntos da prova. Ele é um homem magrinho, com o cabelo parecido com o do Albert Einstein e que tem o hábito irritante e pretensioso de incorporar palavras complicadíssimas em todas as frases que ele profere.

Eu sou uma garota inteligente, sempre fui para ser sincera, mas às vezes tenho o hábito de ficar conferindo no celular determinadas palavras que ele costuma falar. Não há necessidade nenhuma de uma pessoa falar "parcimonioso" quando ela pode simplesmente dizer "econômico", a menos que você seja um exibido, claro. Mas esse professor sempre foi de se achar, então não me surpreendo muito. Talvez seja por isso que muitas pessoas da turma não consigam se sair tão bem na matéria dele, afinal uma linguagem de difícil compreensão torna a aprendizagem mais dificultosa.

Como a reunião foi finalizada, solto um aliviado suspiro enquanto guardo meu notebook, caderno e canetas na bolsa, agradecendo mentalmente por estar indo para casa agora. Não posso deixar de pensar como estou animada para que a noite chegue logo, pois Tzuyu iria lá pra casa para assistirmos a um filme que nosso professor de história passou. É a primeira vez que ela entraria de forma oficial, então estou feliz, afinal eu já conheci a casa dela, falta apenas ela conhecer a minha.

Nós não nos vimos hoje, pois ela faltou. Tzuyu tem jogo de basquete amanhã e quando isso acontece, ela costuma passar o dia anterior treinando, portanto eu sei que ela também não viria ao treino da tarde de hoje. Ela é tão concentrada e esforçada... eu amo isso nela.

Fico sorrindo levemente quando penso em tudo isso, mas meu rosto volta a ficar sério novamente quando ouço três batidinhas na porta, revelando Sehun quando o mesmo coloca apenas a cabeça para dentro.

– Muito ocupada? – pergunta ele, olhando de longe para mim e ao redor.

– Não, pode entrar. – faço um movimento para que ele entre com a cabeça e o mesmo obedece.

Para Sehun estar aqui, ele provavelmente gostaria de conversar algo comigo, então continuo a guardar meus materiais pacientemente, afinal, eu também tenho coisas a falar com ele que acho que não devem ser adiadas mais.

Stuck With Me | SatzuOnde histórias criam vida. Descubra agora