Me chamo Kara tenho 27 anos é moro em uma pequena cidade chamada midvale, hoje eu teria de abrir mão dos meus estudos para poder trabalhar e ajudar minha mãe que está doente, consegui um emprego como governanta, em uma grande mansão de alguém aparentemente muito importante em National city,uma grande cidade.Por mais que eu quisesse ajudar minha mãe a se manter e cuidar o fato de eu precisar abdicar dos meus estudos e de um futuro promissor estava me matando por dentro.
[...]
Entreguei o bilhete para o funcionário e saí arrastando minha mala de rodinhas atrás de mim indo para à cidade de National city. Inspirei fundo, preparando-me para as duas longas e entediantes horas, me joguei em um dos bancos do ônibus exatos dois segundos antes da uma mulher chegar para tentar sentar. Dei de ombros como dizendo "sinto muito", mas, no fundo, estava muito satisfeita por ter conseguido um lugar para me sentar
A mulher bufou e revirou os olhos, mas foi embora sem reclamar. Ponto para mim.
Mal pisei em terra firme e meu coração afundou no estômago. Ali, mais à frente me aguardava um homem com uma placa contendo meu nome. Seria cômico se eu não estivesse tão nervosa e um pouco chateada com a reviravolta do meu destino.
Não estávamos em um aeroporto, pelo amor dos deuses! E o senhor à minha espera parecia mais um pinguim com aquele terno e gravata borboleta.
- Bom dia! Eu sou a ...
- Sorri educadamente, mascarando a inquietude em meu peito.- Bom dia, Ohana! Essa é a sua única bagagem? - Ele apontou para a mala rosa ao meu lado, abarrotada com meus pertences e livros.
- Hunrum ... Sim, isso é tudo - assenti, murmurando um obrigado ao que ele pegou a mala e a levou em direção a um carro extremamente caro.
- É o seu primeiro dia na mansão Machado? - o senhor questionou-me com uma expressão de dó, ou seria dor? De qualquer maneira, nenhuma delas parecia coisa boa
- Sim, você o conhece bem?- Digo o senhor Machado.
- Pude ver o repuxar dos cantos da sua boca para baixo e o franzir de sua testa. Aquilo me preocupou.
- Você terá uma surpresa quando entrar " o Sr Machado", conheço suficiente para dizer que sinto muito. - Balançou a cabeça e voltou o foco para a condução.
Ah não! Ele não podia dizer aquilo e me deixar no escuro. - O que você quis dizer com "sente muito"? - Aproximei-me dele, ele suspirou.
- É uma pessoa conhecida por seu... temperamento forte, é uma "fera", não trata muito bem as pessoas e vive na libertinagem. -Libertinagem? Eu precisei morder o interior da bochecha para não rir. Quem usava essa palavra hoje em dia?
- Já perdi as contas de quantas pessoas trabalharam lá em sete anos, Ninguém aguenta por muito tempo, o recorde, pelo que ouvi, foi de dois meses. Engoli em seco.
Minha mãe arranjou esse emprego para mim, e se não fosse pela, doença que a obrigou parar de trabalhar, ela mesma o faria pelo salário.
No entanto, a vida nem sempre é justa e, sem ter com quem contar para pôr comida dentro de casa e pagar as contas, precisei trancar a faculdade e aceitar o primeiro emprego que me apareceu.- Eu preciso de mais tempo do que isso... - sussurrei, sentindo um nó se instalando na garganta. O homem, de quem ainda não sabia o nome, me olhou com piedade e, com um pequeno sorriso torto no rosto, disse:
- Então boa sorte, Ohana. Irá precisar. Mas, acima de tudo, tenha paciência. Ou então, sairá correndo para as montanhas ainda hoje. De repente, todos os meus pensamentos de antes dominaram minha mente. Eu precisava fazer aquilo, não tinha outra saída. O salário era mais do que eu poderia imaginar trabalhando como secretária do lar
Ri por dentro em escárnio. A quem eu queria enganar com esse título? Eu seria governanta provavelmente de um velho rico e, pelo que tinha acabado de descobrir.
Uma fera.
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THE BEAST - OHANITTA
Storie d'amoreO primeiro trabalho de Ohana está longe de ser o dos seus sonhos, lutou com unhas e dentes para conseguir ingressar na faculdade de medicina, em vez disso Ohana irá trabalhar de governanta, para ninguém menos que Larissa Machado uma das mulheres mai...