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Acordo sentindo como se tivesse lutado com três gigantes, dois megalodontes, cinco exércitos durante a Guerra de Tróia e doze vilões de filmes de hérois

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Acordo sentindo como se tivesse lutado com três gigantes, dois megalodontes, cinco exércitos durante a Guerra de Tróia e doze vilões de filmes de hérois. Eu estou morto. Fazem anos que eu não tenho ressaca, mas, aparentemente, o meu corpo não está exatamente acostumado com a misutra de tequila, whisky e vodca.

Ok, talvez eu tenha uma parcela de culpa, porque talvez, só talvez, eu tenha bebido como de não tivesse amanhã. Mas o amanhã chegou... e eu estou com uma ressaca fodida.

O apartamento de Mads, ou melhor dizendo, a cobertura de Mads, é grande e cheia de quartos, mas ele quase nunca vem para cá. Essa cobertura foi um "presentinho" que o avô dele, Katsu, deu para ele de presente de dezoito anos. O tipo de presente bem comum para alguém que acaba de ter idade para ir para a faculdade. 

Mads é um garoto clássico e riquinho. A avó dele é uma socialite de alta influência na cidade, seu sotaque italiano forte e sua postura de mulher rica e inabalável a deu o respeito que ela precisava, desde que os Mori se tornaram uma família da alta sociedade em Thunder Bay.

Katsu Mori não fica para trás, apesar de ter saído sem muito dinheiro do Japão, ele conseguiu fazer os seus milhões, hoje em dia administrados pela minha tia, Nik, e pelo tio Kai quando ele não está dando aulas no dojo.

Me levanto, sentindo todos os meus ossos doendo. Gunnar havia ficado no sofá quando chegamos, ele iria mandar mensagem para mamãe avisando que estávamos bem.

A luz matinal que entra no apartamento é bastante limitada e deixa tudo com sombras, deixando bem parecido com um cenário de filme de terror. Aparentemente, não tem mais ninguém acordado.

Mas era só aparentemente, mesmo.

Quando caminho até a sala, encontro meu primo sentado em uma poltrona, com um livro no colo. Uma caneca, que eu vou presumir que esteja cheia de chá, está ao seu lado.

Mads é poucos meses mais velho que eu, e mesmo que fôssemos próximos em idade, éramos distantes em muitas outras coisas. Onde ele era extremamente organizado e silencioso, eu era caótico e barulhento.

— Bom dia – ele diz, tirando a atenção do seu livro e me olhando. — Tem cápsulas de café ali, já que você parece que foi atropelado.

— Que bom dia caloroso, Mads – levo as mãos até o meu coração, em um ato dramático. Ele apenas revira os olhos e volta a atenção para a sua leitura.

— Gunnar já foi embora, se quiser saber – Que? Por que? Como? Aconteceu alguma coisa? — Antes que você pergunte, ele não falou nada, só tomou banho e saiu.

Merda, Gunnar. Que porcaria você está aprontando?

— E Athos?

— No quarto – Ele aponta para o corredor. Eslem havia ficado na boate, garantindo que um dos irmãos dela iria buscá-la. Apesar de não termos tanta intimidade, Eslem é até que bem legal.

DARK NIGHT | DEVIL'S NIGHTOnde histórias criam vida. Descubra agora