INDIE GRAYSON
Eu tinha tudo que precisava.
Um namorado que me amava, uma família grande e calorosa, estudava na melhor faculdade do Estado.
Mas eu sentia falta de algo.
Sentia falta da emoção, da adrenalina, do meu coração bater tão forte que eu ach...
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Acordo sentindo uma claridade no meu rosto e um calor insuportável. Deus, parece que eu estou dentro de uma fornalha. Abro os olhos com dificuldade e tento me mexer, sem sucesso. E quando olho para baixo, vejo o que me impede de me mover.
Indie está colada em mim. Sua mão está delicadamente estendida sobre o meu peito, seu cabelo está cobrindo um pouco do seu rosto, sua respiração está tranquila e ela dorme serenamente.
Depois da pequena rodada de sexo dentro do banheiro, onde eu a chupei na banheira e ela cavalgou orgulhosamente em mim, terminamos nosso banho e vestimos alguma coisa, para ninguém nos achar nus, em cima da cama dela.
Isso diria mais doque o necessário para o tio Will.
Eu sinto que eles desconfiam de algo, a maneira como tia Emmy olhou para mim ontem, falando que confia em mim com sua filha me fez sentir um frio na espinha. Tento me mover novamente, mas Indie acaba me agarrando ainda mais. Ela mexe levemente a cabeça e solta uma respiração frustrada, bem parecida com as de Fane.
— Está na hora de acordar, pequena Grayson, deixe de preguiça – passo a mão por seu cabelo e ela geme irritada.
— Você não sabe calar a boca? – resmunga, levantando seu torso. Seu cabelo cai como uma cascata sobre suas costas e é possível notar algumas manchas no seu pescoço e nos seios. — Bom dia.
— Bom dia – me ajeito nos travesseiros da cama, me encostando na cabeceira. Ela se aproxima dos meus lábios e me dá um selinho. Minhas mãos vão direto para o seu cabelo e eu aprofundo o selinho para um beijo molhado.
Trago Indie para o meu colo e ela me dá um sorriso gigante, aquele sorriso era minha maldita fraqueza. Suas mãos deslizam pelo meu pescoço, indo em direção às minhas costas, que estavam todas arranhadas por suas unhas da nossa madrugada.. um tanto divertida.
— Está animadinha, não é? – sorrio e ganho um selinho dela. — Qual é, Indie, desde quando você acorda de bom humor assim? Da última vez que eu me lembro, você dormiu no resort e acordou estressada pra caralho.
— Naquele dia, Finn me acordou pulando na minha cama. Achava mesmo que eu ia acordar de bom humor? – ela passa a unha no meu lábio. — Hoje eu não acordei com a minha irmã caçula pulando na minha cama, tive uma ótima madrugada.
— É mesmo? Me conte mais sobre a sua madrugada – passo o braço pela sua cintura e deixo seu rosto nivelado ao meu. — Adoraria saber os detalhes.
Ela morde meu lábio inferior e me dá um sorriso felino. Desgraçada. Num movimento rápido a jogo no colchão e subo em cima dela, arrancando um gritinho agudo de surpresa dela.
— Então, vai me contar? – passo a mão por sua coxa, fazendo uma leve carícia. Ela fecha os olhos e solta um gemido baixo. — Ou então.. podemos repetir a dose?
