Indie arranha as minhas costas com suas longas unhas. Aquilo me fazia sentir como se a vida voltasse a correr pelo meu sangue.
Eu precisava dela mais do que eu gostava de admitir. Eu a amava, mais do que eu jamais amaria qualquer outra pessoa no mundo.
Indie Grayson sempre foi minha desde o primeiro momento em que eu a vi. Eu queria gritar para o mundo que ela era minha, que eu era dela.
A dor no meu joelho não é nada comparado ao que eu sinto por essa mulher. Eu preciso matar a saudade dela. Senti-la. Sexo não resolve muita coisa, mas alivia bastante.
- Senti sua falta - ela confessa, enquanto distribui beijos pelo meu rosto e meu pescoço.
- Eu também senti a sua, querida - seus grandes olhos verdes me encaram. Porra, eu poderia passar dias só observando os olhos de Indie e nunca ficaria entediado.
- Gosto você me chama de querida.
- E eu gosto de te chamar de querida - sorrio e ela faz o mesmo.
- Qualquer um pode entrar aqui, até mesmo seu pai ou um dos seus irmãos - ela parece um pouco apreensiva com a possibilidade de alguém nos pegar. Isso geraria um tumulto desnecessário e uma atenção que nós não precisamos da mídia.
- Ninguém vai nos ver, eu não quero ninguém assistindo enquanto eu te fodo lentamente - fixo suas costas na parede e deslizo uma das mãos até a barra do seu vestido curto.
Ela não devia estar usando essa droga de vestido. Não que eu seja um louco ciumento, mas esse vestido provocante dá brecha para muitos pensamentos.
E os únicos pensamentos em que o corpo dela devia pertencer são os meus.
- Se você usar esse vestido mais uma vez que não seja apenas para que eu possa te apreciar, vou dar uns tapas nessa sua bunda malcriada - mordo seu lábio e ela geme baixo.
- Você é um babaca possessivo.
- Ainda bem que você sabe - desço os beijos para o seu pescoço que me provoca desde o primeiro momento em que eu coloquei os olhos nela esta noite.
Minhas mãos deslizam por suas coxas. Seu corpo parece brasa, ela está se contorcendo e suspirando. Suas curvas são tão familiares, tão suaves e perfeitas. Deslizo o dedo até a sua calcinha, sentindo a umidade naquele local.
- Ivar, por favor - ela rebola contra a minha ereção, desesperada. Pressiono seu corpo esbelto contra o meu peito e caminho em direção à maca. Minha boca vai de encontro com a sua mais uma vez, seus beijos me deixam chapados, sua língua explora minha boca com avidez, suas unhas arranham minhas costas de uma maneira extremamente possessiva.
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DARK NIGHT | DEVIL'S NIGHT
RomanceINDIE GRAYSON Eu tinha tudo que precisava. Um namorado que me amava, uma família grande e calorosa, estudava na melhor faculdade do Estado. Mas eu sentia falta de algo. Sentia falta da emoção, da adrenalina, do meu coração bater tão forte que eu ach...