Atenção: este capítulo é hot, se você não gosta desse tipo de conteúdo, sugiro que não leia :)
Acordo no meio da noite, sentindo algo pesado sobre a minha cintura, minha cabeça parece que vai explodir a qualquer momento. A luz do abajur ainda está ligada e estou deitada sobre algo.. ou melhor, sobre alguém. Levanto a cabeça lentamente, dando de cara com um Ivarsen adormecido. Seu cabelo escuro está bagunçado e ele parece tranquilo em seu sono.
Um de seus braços está abraçando a minha cintura, enquanto o outro descansa em seu peito nu. Não me lembro dele ter tirado a camiseta. Tento me soltar de seu aperto, mas ele pressiona ainda mais o braço.
- Pare de se mexer - ele resmunga sonolento, mas ainda de olhos fechados. - Ou vou amarrá-la.
- Tente a sorte, Torrance - rio baixinho e ele abre os olhos. Seus olhos demoram um pouco para ganhar foco e seu cabelo recai sobre sua testa. - Boa madrugada, princesa.
Ele tateia a mão pelo gaveteiro da cama e encontra seu celular.
- São 2h40 da madrugada, por qual motivo eu mereço ser perturbado do meu sono no meio da madrugada? - ele resmunga, colocando o celular sobre seu peito.
- Acho que estamos sozinhos em casa - pontuo, levantando da cama e me livrando do seu aperto. - E estou com fome, faz muitas horas desde a última vez que eu comi, vem logo.
- Eu não devia te dar tanta moral assim - ele levanta, passando a mão pelos cabelos. - Vamos lá, morta de fome.
Pego um ursinho de pelúcia e jogo nele, que o pega antes do impacto.
- Bem inteligente você - ele segura o meu bichinho e dá uma risadinha. - Arremessando coisas num jogador profissional de basquete.
- Você tem que ser sempre assim? - reclamo e ele me olha com uma das sobrancelhas erguidas. - Tão... pomposo e metido.
- Não sou metido.
- Você é sim.
- Indie - ele reclama se levantando e eu destranco a porta rapidamente, saindo correndo. - Você não pode se esconder de mim, Indie Jones Grayson.
Desço as escadas rapidamente, ouvindo o som de sua voz no andar de cima, ele não iria me pegar. Desvio da cozinha e entro no escritório do papai, Ivar nunca entrava aqui, era o melhor lugar para me esconder dele.
Ouço seus passos vindos da escada, ele não parece ter nenhuma pressa. Ponho a mão na boca, tentando controlar minha respiração. Olho ao redor. O escritório do papai é cheio de fotos. Nossas, dele, da mamãe...
Na sua mesa de trabalho tem três porta-retratos: um com uma foto minha e dos meus irmãos quando éramos mais novos. Finn e eu estávamos parecendo gêmeas, ambas de vestidos brancos e cheios de babados, e laços na cabeça. Seg ainda era um bebê, e estava usando uma roupa com suspensórios. A outra foto é dele com mamãe, no aniversário de dez anos de casamento deles.
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DARK NIGHT | DEVIL'S NIGHT
RomansINDIE GRAYSON Eu tinha tudo que precisava. Um namorado que me amava, uma família grande e calorosa, estudava na melhor faculdade do Estado. Mas eu sentia falta de algo. Sentia falta da emoção, da adrenalina, do meu coração bater tão forte que eu ach...