LEIA O LIVRO 1 ANTES
O ALFA disse:
— Estamos indo embora.
Yeonjun estava perto da porta, menor do que eu já tinha visto.
A pele sob seus olhos parecia machucada.
Isso não ia acabar bem.
As ciladas nunca acabavam bem.
— O que? — Yeonjun perguntou, estreitando os olhos ligeiramente. — Quando?
— Amanhã.
Ele disse:
— Você sabe que eu não posso sair ainda, — e eu toquei o corvo no meu antebraço, sentindo o bater de asas, o pulso de magia. Queimava. — Tenho que me encontrar com a advogada de mamãe daqui a duas semanas para discutir sua vontade. Tem a casa e...
— Você não vai, Jun — disse Hoseok, sentado atrás da mesa do pai.
Jeon Seojoon não era nada além de cinzas.
Eu vi o momento em que as palavras afundaram.
Foi selvagem e brutal, a traição de um coração já quebrado.
— Nem mamãe. Ou JungKook.
Seokjin e Taehyung se mexeram desconfortavelmente, de pé lado a lado de Hoseok.
Eu não tinha uma matilha há muito, muito tempo, mas até eu podia sentir a baixa onda de raiva correndo através deles.
Mas não em Hoseok.
Ou Yeonjun.
Ou alguém nesta sala.
Eles tinham vingança em seu sangue, a necessidade de se rasgar com garras e presas.
Eles já estavam perdidos para a ideia de vingança.
Mas eu também estava.
Yeonjun não sabia ainda.
— Então será você, — disse Yeonjun. — E Jin. Tae.
— E Jimin.
Ele disse.
Yeonjun não olhou para mim, e poderia muito bem ter sido apenas os dois no escritório.
— E Jimin. Aonde você vai?
— Fazer o que é certo.
— Nada sobre isso está certo, — respondeu Yeonjun. — Por que você não me contou sobre isso?
— Estou lhe dizendo agora, — ele disse, e oh, Hobi.
Ele tinha que saber que isso não seria bom.
— Porque é o certo, então para onde você está indo?
— Atrás de Richard.
Certa vez, quando Yeonjun era menino, o pai de merda dele partira para algum lugar desconhecido sem sequer olhar por cima do ombro.
Levou semanas para Yeonjun pegar o telefone e me ligar, mas ele ligou.
Ele tinha falado devagar, mas eu ouvi a dor em cada palavra enquanto ele me dizia que eles não estavam bem, que ele estava vendo cartas do banco falando sobre tirar a casa que ele e sua mãe viviam naquela velha estrada de terra familiar.
— Eu poderia ter um emprego? É só que precisamos do dinheiro e não posso deixá-la perder a casa. É tudo o que nos resta. Eu trabalharia bem Jimin. Eu faria um bom trabalho e trabalharia para você para sempre. Isso ia acontecer de qualquer maneira e podemos apenas fazer isso agora? Podemos apenas fazer isso agora? — Eu sinto muito. — Eu só preciso fazer isso agora porque tenho que ser o homem agora.
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Song of the Pack - Book 2 (Jikook)
FanfictionAlgo está chegando. E desta vez, está rastejando por dentro. Alguns laços, por mais fortes que fossem, foram feitos para serem quebrados. Para aqueles que ouvem as canções dos lobos, ouçam bem: sua matilha está uivando para casa.