A garota disse:
— Alfa. Por favor. — e estendeu as mãos.
Ela ficou agitada com a minha visão.
Outras vezes ela chorava, com os braços em volta de si, se balançando para frente e para trás.
Elizabeth parecia aflita, passando as mãos pelo cabelo da menina.
Ela sussurrava pequenas coisas e cantava músicas que faziam meu coração doer.
Hobi disse aos humanos para ficarem longe dela.
Ele não queria correr o risco de o Ômega atacar.
Ninguém discutiu.
Ela os deixava desconfortáveis, o modo como seus olhos vazios olhavam para frente, só voltando à vida quando Hobi ou Yeonjun entravam no quarto.
Yeonjun tentou trazê-la de volta.
Tirá-la da loucura.
Por um breve momento, eu achei que funcionou.
Seus olhos sangraram, um rugido baixo em sua garganta.
Seus olhos clarearam e ela piscou devagar, como se a névoa estivesse queimando e-
Seus olhos ficaram violetas.
Ela se encolheu para longe dele, apoiando-se em um canto, o encarando com as garras deslizando para fora das pontas de seus dedos oleosos e pretos.
— Alfa, — ela balbuciou. — Alfa, Alfa, Alfa.
EU não ficava na casa na maioria das noites.
Eu tinha minha própria pequena casa.
Meu próprio espaço.
Já foi uma vez de Marty e depois de nós dois.
Agora era só minha.
Não era nada grandiosa, mas eu sentia quase tanto a falta dela, quanto eu sentia a falta de Yeonjun quando nós tínhamos ido embora.
A primeira vez que eu entrei em casa depois de voltar para Green Creek, meus joelhos pareciam fracos e eu caí contra a porta.
Era em um bairro tranquilo, a casa ficava no final de uma rua, mais distante das outras casas.
Era feita de tijolos, então os lobos podiam bufar e soltar tudo o que quisessem.
Uma árvore frondosa crescia no jardim da frente com tantas folhas no chão quanto em seus galhos.
Flores brilhantes floresciam na primavera, douradas e azuis e vermelhas e rosas.
Um pequeno convés ficava nos fundos, grande o suficiente para uma cadeira ou duas.
Algumas noites eu ficava sentado lá, com os pés apoiados no corrimão, uma cerveja gelada em uma mão e um cigarro na outra enquanto o sol se punha.
Havia dois quartos.
Um sempre foi meu.
O outro era o de Marty, e agora era um escritório.
Havia uma cozinha com aparelhos antigos e um banheiro com um armário de remédios feito de madeira.
O chão era acarpetado, e ele precisava ser substituído logo, algumas bordas estavam desgastadas.
O telhado era novo.
Yeonjun e os caras ajudaram.
A casa dos Jeon pertencia à matilha.
Mas esta casa era minha.
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Song of the Pack - Book 2 (Jikook)
FanficAlgo está chegando. E desta vez, está rastejando por dentro. Alguns laços, por mais fortes que fossem, foram feitos para serem quebrados. Para aqueles que ouvem as canções dos lobos, ouçam bem: sua matilha está uivando para casa.