Capítulo 13

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Alexandre acordou com os primeiros raios de sol. Seus olhos se abriram e a primeira coisa que viu foi Giovanna dormindo pacificamente na sua cama. Em sua casa - Porra - Ele esfregou o rosto duas vezes e Giovanna ainda estava lá na cama de olhos fechados com ele no chão como um cão de guarda

O guerreiro se lembrou de repente que hoje eles deveriam sair por aí fingindo que eram um casal. Ele se levantou e acendeu o fogo para ferver um pouco de água. Se perguntou se as pessoas acreditariam neles, inegavelmente, ele e Giovanna se acostumaram a se tocar, mesmo que isso geralmente acontecesse em situações de angústia, mas isso pode ser útil para manter as aparências. Depois da escapada épica do dia anterior, por um momento ele pensou que ela ficaria muito assustada com ele para deixá-lo encostá-la novamente. Em vez disso, Giovanna deixou-o abraçá-la e depois segurou sua mão por horas.

Ela era tão pequena que seu corpo quase desaparecia naquela cama. Ele mesmo teve que admitir que não gostou da ideia de deixá-la. Os olhos dela se abrindo lentamente e subindo em sua direção e por um breve momento ele pensou que ela realmente era um colírio para os olhos, com o cabelo espalhado ao redor dela como uma auréola e seus olhos castanhos.

- Bom dia Nero - Ela resmungou alegremente

- dormiu bem? - Ele sorriu para ela

- Sim! Me sinto descansada - Giovanna se levantou e foi em sua direção. Alexandre preparou um chá e deu uma caneca para ela que beberam em silêncio.

- Precisamos ir ao mercado e comprar algumas coisas de mulher para você - Disse depois de alguns minutos

- Coisas de mulher? - Giovanna piscou

- Você sabe melhor do que eu, vestido, sapatos... coisas que você pode precisar... Tanto faz também

- Eu sei? - Giovanna riu, ganhando um olhar furioso dele, era bom quando não era ela que estava passando vergonha - Obrigado pela sua preocupação, Nero

- Espere para me agradecer depois dessa ida ao mercado - Ele zombou e se levantou

- Por quê?

- Você verá - Alexandre sorriu. Era culpa dele ela ter perdido seus pertences naquela floresta dias atrás e mesmo que ela nunca tivesse feito uma única reclamação, ele sabia que ela precisava trocar de vestido - Vamos, tem uma costureira na rua principal

Giovanna se levantou e o seguiu. Uma vez lá fora, ela deu um tapa no braço dele e Alexandre se virou para ela - O quê foi?

- Nero, pelo menos me ofereça seu braço

Alexandre zombou e ofereceu-lhe o braço. Ela o amarrou com o braço e olhou para ele séria - Agora podemos ir - Ela estava exibindo aquele rosto concentrado, como se estivesse entrando em uma batalha e ele não pudesse deixar de achá-la encantadora. Ela deve ter notado o sorriso malicioso dele porque olhou para ele algumas vezes, mas decidiu manter a boca fechada sobre isso. Eles se aproximaram da rua principal e as pessoas começaram a olhar para os dois com olhos curiosos. Ele tentou o seu melhor para agir com indiferença, mas o porte majestoso de Giovanna estava atraindo olhares de admiração como sempre.

Eles finalmente chegaram à loja e Alexandre a cutucou para entrar e ele chamou - Karen! Você está aqui? Precisamos de sua ajuda

Respondeu uma voz atrás da porta - Alexandre você está de volta! por favor, pode.. - Quando a porta se abriu, a morena baixinha imediatamente notou Giovanna. Ela permaneceu boquiaberta por um tempo antes de terminar a frase - ...entrar - Karen continuou olhando para Giovanna com olhos curiosos

- Karen, ela é.. - Alexandre respirou fundo antes de declarar - minha esposa - Parecia tão estranho dizer isso em voz alta que ele quase não reconheceu a própria voz enquanto pronunciava aquelas palavras, aliás, ele não foi o único afetado porque percebeu que Giovanna estava em combustão e ele também sentiu a ponta de suas orelhas esquentar. Ele continuou - Giovanna, esta é Karen, a costureira da vila

A Bela e o BrutoOnde histórias criam vida. Descubra agora