Horas depois, Giovanna descobriu seu novo lugar favorito no mundo, o peito de Alexandre. Seu corpo estava completamente exausto de fazer amor quando ela apoiou a cabeça nele tentou ser o mais delicada possível e evitar tocar sua ferida, mas ele não pareceu se importar. O batimento cardíaco constante dele era como uma canção de ninar e ela se viu à deriva. Antes que ela pudesse fechar os olhos, Alexandre inclinou a cabeça e beijou-a na testa e Giovanna sentiu o friozinho na barriga voar loucamente. Giovanna sentiu que Alexandre havia mudado seu corpo para sempre naquela noite.
Ela aninhou a cabeça em seu peito e suspirou feliz antes de adormecer. Seu calor a envolveu e ela teve certeza de que nunca havia descansado tão bem em toda a sua vida.
Acordou sentindo o rastro dos dedos dele na pele de suas costas. Ela beijou delicadamente o peito dele - Bom dia Ner..
- Não me venha com essa merda - Disse com a voz ainda rouca, que Giovanna achou terrivelmente sensual
- Bom dia, Alexandre - Ela se corrigiu.
- Viu? Não é tão difícil assim
- É sim - Giovanna enterrou o rosto no
- É.. impróprio? - Ela o ouviu rir
- Parece tão... íntimo - Giovanna acenou com a cabeça contra sua pele
- Posso me aventurar a sugerir que eu conheço sua boceta melhor do que você mesma agora, Princesa?
- Por que você tem que ser tão rude?- Giovanna fez um som indignado, mas ela mal conseguia conter o riso.
Alexandre os virou, então agora ela estava deitada de costas e abruptamente separou as pernas com as mãos e tocou um ponto na parte interna das coxas - Viu? Bela mordida - Ela afastou a mão dele de brincadeira, com o rosto queimando, lembrando do momento em que ela estava sentada em seu rosto e ele estava dando aquela mordida nela.
Ele olhou para ela com olhos cheios de travessura e Giovanna sorriu para ele - Tudo bem! Vou te chamar pelo seu nome.. quando estivermos sozinhos
- Melhor do que nada. Seria estranho ouvir você gritar o nome do meu pai quando eu estiver te fodendo - Alexandre sorriu e encolheu os ombros
- Para - Giovanna bateu em seu braço e Alexandre riu
- Provavelmente preciso dar uma olhada nos campos - Alexandre suspirou saindo de sua bolha de felicidade - ontem o rio transbordou e estou preocupado com os fazendeiros..
- Você quer ajudar os fazendeiros?
Alexandre virou a cabeça para ela e a prendeu com seu olhar intenso e Giovanna se perguntou se ele sabia que seu olhar era tão poderoso quanto o resto dele - É o meu dever
- Eu.. não entendo - Giovanna perguntou deixando se separar um pouco dela
- Eu possuo algumas dessas terras - Ele voltou seu olhar para a cama, envergonhado. A compreensão lentamente caiu sobre Giovanna e ela se lembrou de todas as vezes que ela pensou que Alexandre tinha uma postura real
- Você tem origens nobres, não têm?
- Isso é tão importante assim? - Alexandre encolheu os ombros e sem olhar para ela
- Nem um pouco, suas origens não mudam o homem que você é - Giovanna estendeu a mão e acariciou sua bochecha e gentilmente virou o rosto para ela - Eu só quero saber mais sobre você
- Meu avô era o Duque desta região da Toscana - Alexandre se inclinou em seu toque e fechou os olhos
- Sério? - Os lábios de Giovanna se abriram em surpresa. Ela não imaginava que suas origens eram tão nobres
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A Bela e o Bruto
Historical FictionGiovanna é uma princesa mimada acostumada apenas com o lado bom da vida, Alexandre um guerreiro que cresceu com os horrores da guerra. Com os avanços da Áustria no reino de Piemonte os opostos serão forçados a conviver até que toda a terra seja unif...