[JEFF] 001;

1.6K 169 176
                                    

Primeiro capítulo postado para vocês <3

Espero que gostem, meus amores. Comentem e me deem a opinião de vocês ao decorrer dos capítulos, isso é muito importante para o desenvolvimento da história e, além de me deixar feliz e incentivada, ainda me dá uma ideia sobre o que vocês estão pensando. Beijos com Nutella, (para aqueles que não gostam, que tal um brigadeiro?) e uma boa leitura!

.♡.

                                    Jeff Satur.

Um mês antes.

Acordo com o som incessante do meu despertador; o som irritante palpitando dentro dos meus ouvidos. A sonoridade aguda agredindo os meus tímpanos e me levando a grunhir em desgosto. Bocejo longamente e, ainda de olhos fechados e apertados, estico uma mão na direção do criado-mudo, disposto bem ao lado da minha cama, desligando o aparelho. Respiro fundo e abro os olhos, vagarosamente, me acostumando com a luz solar, incômoda, a tal claridade que adentra as frestas das persianas das janelas do meu quarto. Tal luz me cega, momentaneamente, e eu preciso piscar algumas vezes para me acostumar; adaptar com ela. Ela, que irradia pelo ambiente e entre os meus cílios.

Respiro fundo quando me sento no colchão macio, a cama me acomodando confortavelmente pela noite, a primeira entre muitas, e, me espreguiço. Estico os braços para cima, músculos tensos, a minha coluna ereta, dedos entrelaçados e formigando na ponta. A onda seguinte, de pequenos e inofensivos tremores ao longo da minha espinha, são acompanhados por ossos estalando, cada cume; o ar comprimido entre eles sendo a causa. A sensação de cansaço, por fim, se apodera de mim. E meu corpo todo implora para que eu volte para debaixo dos lençóis, e durma até meados de meio-dia, e tal ideia é tentadora, porém, nada viável. Impossível de ser considerada.

Pelo menos, não por hoje.

Afinal, hoje é meu primeiro dia de trabalho na High School Toronto, e eu com certeza não gostaria de me atrasar; não que eu fosse tolo ou irresponsável para tal. Não mesmo. Aprecio bem a responsabilidade e o comprometimento.

Portanto, decidido a começar o dia, caminho até o banheiro, logo lavando o rosto com água fria. Meu corpo reage de maneira imediata, arrepiando pelo choque térmico, despertando. Assim, fazendo com que os resquícios do meu sono se tornassem nulos. inexistentes.

Enquanto escovava os dentes, também me encarava no espelho bem à minha frente; visualizando. Noto, faço reconhecimento das pequenas olheiras roxas e levemente fundas, que se fazem presentes na parte inferior dos meus olhos. A noite anterior havia sido exaustiva. Muito agitada, e tão repleta de trabalho e planejamentos de aula. Me deixou exaurido.

Enxaguo a boca, já começando a tirar minha calça de moletom cinza, – a única peça de roupa que visto – a coloco dentro do cesto de roupas sujas, odiando toda uma possível desorganização, e caminho até o box. A água morna não tardou a encontrar meu corpo, toda a sua abundância relaxando meus músculos tensos e servindo de calmante na mesma hora. Apoio minhas mãos na parede gelada, sustentando-me, enquanto a sinto escorrer pelos meus cabelos; tais fios grudando na nuca, por onde a água também percorre, antes do seu caminho se seguir pelos meus ombros e costas. O relaxamento me leva a suspirar pelos lábios abertos; o ar sendo possível visualizar devido a quentura que toma conta do ambiente. As portas, bem como todos os espelhos, embaçados.

Satisfação me percorre. Contudo, não há tempo. E um banho rápido é tudo o que tenho no momento. Então, eu logo saio, com uma toalha enrolada na cintura. Os pés descalços.

O tempo não está ao meu favor, então, cada segundo se torna precioso. Desço até o andar principal, neste apartamento grande demais para uma pessoa só. Os passos largos e rápidos me ajudam a logo chegar na cozinha, e eu adianto meu café da manhã. Caminho pelo espaço, pegando um refil, colocando dentro da cafeteira e apertando os botões, designando as suas instruções para o preparo do café instantâneo. Duas fatias de pão de forma dentro da torradeira e eu me encontro subindo novamente.

𝐅𝐔𝐂𝐊 𝐌𝐄, 𝐓𝐄𝐀𝐂𝐇𝐄𝐑 || 𝐉𝐄𝐅𝐅𝐁𝐀𝐑𝐂𝐎𝐃𝐄 𝐕𝐄𝐑𝐒𝐈𝐎𝐍Onde histórias criam vida. Descubra agora