𝐅𝐔𝐂𝐊 𝐌𝐄, 𝐓𝐄𝐀𝐂𝐇𝐄𝐑 | +18 | 𝐁𝐀𝐑𝐂𝐎𝐃𝐄 𝐓𝐈𝐍𝐍𝐀𝐒𝐈𝐓 está completamente fodido. Sim, ele sabe que sim, e aceita a derrota; a amarga que enche sua boca, fazendo-o espumar de raiva, e cerrar seus punhos e querer socar alguém e... Cert...
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"Uma coisa me dominou ultimamente Não, não me conheço mais Parece que as paredes estão todas se fechando E o diabo está batendo na minha porta. ... Eu perco o controle Quando você não está ao meu lado (quando você não está aqui comigo) Estou desmoronando bem na sua frente, você não consegue ver?"
Lose Control – Teddy Swims.
Barcode Tinnasit.
Segunda-feira 16:00 PM.
— Não. Esse bolinho é muito calórico. Estou de dieta! Não tem outro mais saudável? — É uma mulher, que aparenta ter cerca de quarenta e cinco anos, que me leva a revirar os olhos disfarçadamente.
Que cadela insuportável.
— Não é fácil manter o corpo após a menopausa — Aceno, sorrindo como se entendesse pelo o que ela está passando. Obviamente, eu não faço ideia.
Reclamando, e pela centésima vez sobre os valores calóricos de cada bolinho que pede, estala a língua no céu da boca.
Em puro descontentamento, também resmunga.
Eu, em contrapartida, pressiono minha têmpora; a sua indecisão me deixando inquieto.
— Os sem cobertura, e recheio, são menos calóricos! — Sugiro, e tedioso mudo o peso do corpo para meu outro pé, quando sinto o esquerdo com cãibra.
Com o bloco de pedidos, e caneta em mãos, aguardo pacientemente. Ou, eu tento.
— Não comer algum também seria uma opção, sabe? — Murmuro. Ela ouve, entretanto. E, me fuzila com o olhar — Ou, eu posso fazer um bolinho especial para a senhora. Uma massa branca e fofa de baunilha! — Eu tento soar agradável, prestativo.
Bem. Não funciona, as palavras saem entre dentes, e arrastadas, fermentadas no amargor que sinto.
— Hum... Obrigada, mas prefiro pedir outra coisa! — Ela responde, sem nem ao menos me olhar.
Meu queixo despenca em incredulidade. Estático por um momento, apenas a encaro.
Ela realmente tomou quinze minutos do meu tempo para nada?
— Vá — Como se enxotasse um cachorro sarnento, a filha da puta ainda abana a mão para que eu saia.
Respiro fundo, e fecho os olhos por um momento. Eu controlo minha irritação e tento ignorar à todo custo a constatação do enorme tempo que perdi com ela, e seu improdutivo falatório sem fim.
