Edson Hill estava eufórico pelo nascimento de seu primeiro filho, no qual uma bruxa barata havia lhe dito que viria no no segundo inverno de seu casamento.
"No segundo inverno de seu casamento, o pior de todos, nascerá o melhor cavaleiro do Reino V...
Maria estava em pé de frente para a porta do quarto de Natasha, com uma mão na espada (para não juntá-las em uma prece de misericórdia), enquanto esperava a princesa se vestir adequadamente para irem até a vila.
Ela sabia exatamente no que estava se metendo e que iria se arrepender amargamente do momento que resolveu participar daquela disputa pelo cargo.
Seu mentor lhe advertiu sobre isso.
"Sua vida jamais será a mesma, Maria. Entender isso e aceitar isso é o que vai proteger você.".
Talvez isso não a protegesse no final das contas.
Viajar por reinos e terras distantes ajudando a princesa cumprir sua promessa aos deuses poderia fazer Natasha descobrir sobre ela. Ela não poderia imaginar qual seria a reação da princesa, mas, se fosse ela no lugar, sabia exatamente o que fazer por ser enganada por meses.
Maria não era hipócrita. Ela não passava a mão na própria cabeça por sua mentira. Se ela estivesse no lugar de Natasha, penduraria sua cabeça em um estaca e mataria sua família. Ela sabia, que por mais que a princesa dispusesse de um bom coração, não iria perdoá-la pela mentira.
— Estou pronta! — Gritou a ruiva de dentro do quarto.
Hill abriu a porta e entrou. Ela olhou bem para a princesa e massageou a têmpora.
Natasha deu algumas voltinhas com o vestido, mostrando ele para Maria, mas isso não deixou a guerreira nem um pouco feliz.
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— Eu disse simples, Alteza.
Natasha olhou para o seu vestido e ornamentos pelo espelho sem entender.
— Ué, mas esse é o mais simples que eu tenho. Não tem um diamante nele.
Ignorando Natasha, Maria se virou para a dama de companhia.
— Kate, conseguiria alguma roupa de montaria?
— Eu vestir calça?! — Olhou espantada para Maria.
— Qual o problema?
— Sou uma princesa! Não posso usar calças.
— A intenção é NINGUÉM na vila perceber que você é uma princesa, Alteza.
— Não. Nada de calças.
Frustrada Maria praticamente rosnou.
— Eu tenho uma roupa que serviria em você, Alteza — disse Kate. — Mas é muito simples. Não sei se é adequado.
— Traga a roupa, Kate — Maria disse e Natasha cruzou os braços emburrada.
— Escuta aqui! Eu tenho que ver a roupa e analisar se-