Preparei uma coisa para vocês usando a inteligência artificial ao meu favor:
Adicionei um capítulo especial para personagens, volte lá para conhecer alguns dos personagens. Confirme for aparecendo mais personagens e que eu queira colocar lá, vou avisar no capítulo.
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Valquíria, ciente da necessidade de agir, buscava definir seu papel em meio à intrincada trama que envolvia os sentimentos de Natasha e a promessa divina que a atormentava. Enquanto Maria desbravava o reino em sua jornada, montada em seu garanhão negro, ela deixou orientações para que Valquíria providenciasse alimentos e uma criada para a princesa.
No entanto, Maria parecia em conflito interno, hesitante em se aproximar de Natasha. Sentindo a responsabilidade pesar sobre seus ombros, Brunnhilde decidiu intervir. Gentilmente batendo na porta dourada, ela se deparou com Natasha concentrada em sua arte na sacada. Entre telas descartadas e uma xícara de chá já frio, a frustração da princesa era evidente.
— Lady Romanoff? — Valquíria adentrou o quarto com uma insegurança palpável. — Peço desculpas por interromper seu momento, mas estou preocupada. Não saiu do quarto desde a manhã, nem mesmo para o almoço. Como se sente?
— Me sinto como um cachorro sarnento! — Bateu a pontinha do pincel na aquarela para remover um pouco a tinta.
Valquíria não entendeu a analogia. Estava Natasha suja e cheia de coceiras como um cachorro sarnento? Será que a criada não preparou o banho corretamente?
— Deseja que eu peça uma água limpa e com ervas medicinais para reduzir a sarna?
Natasha franziu a testa e se virou para observar a general, que parecia um pouco constrangida em compartilhar algo que era uma intimidade higiênica de uma princesa.
— Eu não estou com sarna — disse Natasha revirando os olhos. — É uma analogia.
— Ah, isso é bom, muito bom... — Suspirou aliviada. — Mas, o que quer dizer com essa sua 'analogia' sarnenta?
Natasha riu, uma risada leve misturada com melancolia.
— Quero dizer que me sinto rejeitada, suja de expectativas não correspondidas. Como se estivesse coçando constantemente, tentando me livrar dessa sensação incômoda. Não é uma sarna literal, Valquíria, mas uma ferida emocional.
Valquíria assentiu, compreendendo a metáfora.
— Às vezes, as feridas emocionais são mais difíceis de tratar do que as físicas. Estou aqui para o que precisar, Lady Romanoff.
— Bem, poderia usar suas habilidades de Valquíria para encontrar o amor para mim?
Brunnhilde assumiu uma postura militar, cruzando os braços atrás de si, e lançou um sorriso sutil.
— Permita-me compartilhar uma história. Após ouvi-la, avalie se compreende meu ponto. Se não ficar claro agora, confio que ao longo do tempo encontrará a clareza desejada.
— Uma narrativa dos deuses de Asgard?
— Não, é a minha história... ou melhor, uma parte dela. — Valquíria aguardou a confirmação de Natasha antes de prosseguir.
— Confiará algo tão pessoal a mim? Mal nos conhecemos.
— Às vezes, conhecemos as pessoas nos momentos em que mais precisam de nós, Lady Romanoff.
Natasha deixou de lado sua pintura inacabada e dirigiu-se à mesa de vidro no centro do quarto. Ela se acomodou em uma cadeira, e Brunnhilde fez o mesmo, frente a frente. A atmosfera carregava a promessa de revelações e compreensões mútuas.

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Save Me
FanfictionEdson Hill estava eufórico pelo nascimento de seu primeiro filho, no qual uma bruxa barata havia lhe dito que viria no no segundo inverno de seu casamento. "No segundo inverno de seu casamento, o pior de todos, nascerá o melhor cavaleiro do Reino V...