Stupid Reasons

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Após metade do dia de cavalgada, Maria desviou da estrada e seguiu até uma cachoeira para encher os cantis com água fresca.

Os sol não estava tão quente porque a sombra provida pelas copas das árvores diminuíam o calor, mas isso não evitou Natasha de derreter dentro de sua vestimentas. A cada 5 minutos, ela olhava para Maria se questionando como ela conseguia manter aquela máscara claustrofóbica no rosto e no pescoço.

Natasha ainda estava desconfiada com a floresta e não ousou tocar em nada. Ela se ajoelhou na beira do lago e mergulhou as mãos na água cristalina.

— Uau! A água está tão fresca... — Ela molhou a nuca e o pescoço com a água e fechou os olhos sentindo o corpo se refrescar.

Maria tirou as luvas e arregaçou as mangas de sua roupa de couro até o cotovelo. Ela lavou os braços e tentou, da melhor forma possível, passar um pouco de água no pescoço sem tirar a máscara.

Natasha prendeu seu olhar no braço de Maria. Era a primeira vez que via alguma parte do corpo do guerreiro sem estar totalmente coberto por algo.

— Se quiser podemos parar aqui para descansar. Você pode tomar banho na cachoeira, Alteza — disse Maria, sacudindo a mão com excesso de água.

Natasha balançou a cabeça e desviou o olhar para a água.

— Você não vai entrar, eu suspeito.

— Não, Alteza.

Natasha soltou um suspiro frustrado e se levantou.

— Vamos seguir viagem, então. Você disse que logo iria anoitecer. Não quero estar nessa floresta quando acontecer.

Maria não perguntou, apenas levantou e fechou o cantil de água. Ela manteve as mangas arregaçadas por causa do calor.

— Como desejar, Alteza.

Hill seguiu na frente até seu cavalo. Ela guardou os cantis de água e montou. Não muito tempo depois, Natasha caminhou com lentidão e preguiça até sua égua. Assim que ela montou, Maria deu meia volta com o cavalo e seguiu na direção da estrada.

— No mapa mostra uma estalagem em 3 quilômetros. Vamos passar a noite lá. Não se apresente como princesa, por favor.

— Por que?

— Esse tipo de estalagem tem diversos tipos de pessoas, Alteza. É difícil saber em que confiar.

— Você é sempre tão desconfiado. Sabia que acabará sem amigos e esposa se continuar assim.

— Antes acabar sozinha e viva do que ter diversos amigos no meu funeral.

Natasha revirou os olhos com o exagero, mas não disse nada.

Bruscamente, ambos os cavalos pararam de andar. Maria tentou mudar a rota, mas seu garanhão não se movia.

— Anda, Comandante! — Esporou o cavalo, mas mesmo assim ele se recusou a andar.

— O que foi?

— Fica no cavalo — Maria pediu e saltou de sua montaria.

Ela chutou as folhas do chão para ver se havia alguma serpente, mas não encontrou nenhum em volta dos animais.

Ela apanhou a rédeas e tentou guia-los a mão, mas nenhum dos cavalos se moveu.

— Mavin?

Natasha apertava a rédea de sua égua com força e com medo. Ela olhava para todos os lados com medo de ver os espíritos que Maria havia falado.

— Eu juro que não peguei nada da floresta.

A morena sacou a espada e fez um indicativo de silêncio para Romanoff. Atenta ela olhava em volta e para cima em busca do inimigo, mas não conseguia ver ninguém. Aquilo estava lhe irritando.
A noite estava próxima para cair e ela definitivamente não queria enfrentar ela na estrada e tão pouco dentro daquela floresta.

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