— Eu ouvi o que aconteceu — disse Clint Barton, o líder do pequeno vilarejo de Arrow. — Sinto muito que tenha presenciado a brutalidade dos ladrões de estrada, princesa. Estamos lutando para erradicá-los, mas sua crueldade é difícil de combater com a falta de leis nas estradas.
Natasha troca um leve olhar cúmplice com as três guerreiras sujas de sangue.
— Eu não acho que eles serão um problema por muito tempo, Lorde Barton.
Clint solta uma risada divertida e balança as mãos.
— Eu não sou lorde nenhum, Alteza. Sou apenas um fazendeiro.
— Mas você é o líder — diz Romanoff, visivelmente confusa.
— O povo me elegeu como líder, mas ainda sou apenas um fazendeiro.
— Aqui não existem os luxos dos castelos, Alteza, mas saiba que estamos aqui para servi-la com o melhor que possuímos. Pedi que preparassem a melhor estalagem para você e suas guerreiras. Temos banhos quentes, cobertores e lareira. Como chegaram tarde, o jantar será servido no grande salão comunal; aguardamos a vossa presença para o jantar desta noite, Alteza.
Natasha sorriu agradecida, sentindo o peso da jornada sendo aliviado pelas palavras reconfortantes de Clint Barton. Elas realmente estavam precisando de um bom banho quente e horas de descanso, especialmente após todo o caminho percorrido até ali, com Valquíria reclamando de fome e sede de vinho.
— Posso pedir uma única coisa, Líder Barton?
— O que necessitar, Alteza.
— Me chame apenas de Natasha.
Ele pareceu extremamente confuso e relutante em acatar a ordem. Era desrespeitoso chamar a realeza pelo primeiro nome. No entanto, diante do olhar firme e gentil de Natasha, Clint Barton concordou, cedendo à sua solicitação com uma inclinação de cabeça.
— Apenas se aceitar me chamar de Clint, Natasha.
Romanoff sorriu e concordou com o pedido.
Uma mulher lhes acompanhou até a estalagem preparada para elas. Cada uma possuía seu quarto individual e sua casa de banho. As camas era grandes espaçosas, o colchão, apesar de não se comparar aos colchões de Asgard, era bastante confortável. A estalagem era toda aquecida e bem arejada, com uma mobília rustica, em sua maioria de madeira. Também havia uma mesa posta com alguns alimentos para estancar a fome da viagem até o horário do jantar, e Valquíria largou a espada de lado e correu para se banquetear com o pernil de porco assado.
Ela encheu a boca de farofa e mordeu um pedaço do pernil e fechou os olhos soltando um som de contentamento.
— É disso que eu estou falando — disse de boca cheia.
May não disfarçou quando riu de Brunnhilde. Maria largou as bagagens no chão da sala e apoiou a espada ao lado da espada de sua shifu.
— Eu gostei dele — disse Natasha. — É gentil, bonito e humilde.
Maria não disse nada, apenas vasculhou em sua mochila por roupas novas. Ela sabia que Natasha ainda buscava pelo "parceiro ideal" e que, provavelmente, o que elas tinham era uma faísca em meio a necessidade de Natasha de encontrar seu alguém ideal, mas ainda assim incomodava Maria.
Melinda, por outro lado, olhou atentamente para Romanoff e para a sua pupila. Aquilo estava desgastando as duas e fazendo-lhes mal, mas nenhuma das duas parecia ver.
— Sabe o que eu acho? — Disse Valquíria com a boca cheia de carne, enquanto servia outra taça de vinho para ela. — Que ele não combina com você.

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Save Me
Fiksi PenggemarEdson Hill estava eufórico pelo nascimento de seu primeiro filho, no qual uma bruxa barata havia lhe dito que viria no no segundo inverno de seu casamento. "No segundo inverno de seu casamento, o pior de todos, nascerá o melhor cavaleiro do Reino V...