🐢❤️ | Eu estou aqui...

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(Raph 2018 x Leitora)

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  Era uma noite de terça-feira, estava chovendo e o esconderijo tinha um ar frio. Era 02:00 da madrugada, todos dormiam em seus quartos e não iriam acordar tão cedo.

  A cidade de Nova York tinha acabado de ser reconstruída após a invasão dos Kraang, tudo estava em ordem novamente.

  Enquanto todos dormiam, um dentre eles não estava tão tranquilo assim.

  Raphael, o irmão mais velho da família Hamato, se remexia de um lado para o outro em sua cama, murmurando palavras inaudíveis e suando frio. Ele estava tendo o pior dos seus pesadelos.

  Ele estava lutando contra os Kraang, ele devia ter sido libertado do domínio deles. Porém, um certo alguém apareceu e Raph não podia crer no que viu.

  Sua namorada, S/N, estava com eles. Assim como Raphael estava, segundo seus irmãos, meio Kraang, meio S/N.

  Para Raphael, a luta havia acabado ali. Ele estava acabado, ele não poderia lutar contra sua namorada assim.

  Mas, por alguma razão, seu corpo não entendeu os comandos de sua mente. Ele partiu para cima de S/N, a garota controlada o atacou sem nem hesitar. Quando Raphael ia fazer o primeiro golpe, o mesmo acordou em um sobressalto ao ouvir um barulho em seu quarto, que o tirou de sua própria tortura.

  Ele estava ofegando e olhando para os lados, mas como era de madrugada, seu quarto estava um breu. Tirando o brilho vindo de fora do quarto, graças a porta entreaberta.

  ― Raph?...

  Raphael reprimiu um grito, ainda era de noite e ele poderia acordar Nova York se gritasse. Ele estava tão assustado que não notou que S/N estava na porta de seu quarto. Talvez ela tivesse acordado com ele ou só tivesse saído para fazer alguma coisa. Beber água ou algo assim.

  ― Raph? 'Cê 'tá acordado? ― Ele ouviu de novo, uma voz rouca e sonolenta.

  ― S/N? Eu te acordei?...

  ― Não, eu já tava acordada. Eu só fui no banheiro. Você 'tá bem?...

  ― C-claro! Por que não estaria?... ― Raph sentiu um frio pelo corpo, talvez fosse a chuva deixando o esconderijo frio ou talvez ele ainda estivesse assustado com o seu sonho.

  ― Você estava se mexendo feito um peixe fora d'água quando eu saí, pensei que estivesse desconfortável ou só com calor das cobertas, sei lá. Enfim, o que você tem?...

  ― E-eu? Eu... Eu 'tô bem! 'Tô tranquilo, eu 'tô...

  ― Pesadelo?

  Raph ficou quieto. Por mais que tentasse esconder que teve um dos piores pesadelos que ele já teve, S/N o conhecia tão bem quanto ele mesmo.

  Ele suspirou, decidindo falar a verdade.

  ― Isso...

  Ele sentiu algo afundar ao seu lado direito. Raph sabia que era S/N.

  ― Foi com os Kraang de novo?

  Raph ficou em silêncio. Lembrar daquele pesadelo lhe dava um aperto no peito. Ele sentiu a pequena mão de S/N em seu braço, fazendo um carinho. Ela estava tentando consolar o mesmo.

  Raphael estava tendo pesadelos já tinha algumas semanas. Por algum motivo, eles só começaram a vir depois de meses que todo o ocorrido com os Kraang aconteceu. De qualquer forma, a invasão dos Kraang foi traumático para toda Nova York, ele não era o único.

  ― 'Cê sabe que eles não vão voltar mais, certo?

  Ele continuou quieto. Depois do que eles fizeram com Nova York, com seus irmãos e com ele, com certeza seria difícil esquecer. Ser controlado pela pior raça que existe é a última coisa que Raphael quer sentir de novo.

  ― Eu sei, mas... Eu não sei...

  Raphael passou seu braço direito ao redor dos ombros de S/N. A mesma deitou a cabeça no grande mutante. Ele estava olhando para os próprios pés, ainda um pouco assustado e precisando de um tempo para conseguir dormir novamente.

  ― Não precisamos conversar sobre isso se você não quiser.

  ― Eu sei, meu bem. Eu só... Eu continuo tendo esses pesadelos, eles parecem tão reais...

  ― Raph, você sabe que eles se foram e que eu 'tô aqui com você. Não precisa se preocupar...

  S/N olhou pra cima, olhando para o rosto de Raphael. Como o mesmo estava olhando para baixo, ele encontrou com o olhar de S/N. Mesmo no escuro, ele podia ver os lindos olhos de sua namorada. Ah, aqueles olhos...

  Com ela por perto, Raphael se sentia desconectado de tudo aquilo que o estressa. Ele se sente aliviado e tranquilo, sabendo que com ela por perto ele poderia protegê-la. Não seria um pesadelo que mudaria isso.

  ― 'Cê quer fazer um lanchinho? ― Ele ouviu S/N dizer, o tirando de seu próprio transe.

  ― Uh, claro! Claro...

  A garota de afastou e Raphael a seguiu. Ambos caminharam de forma quieta até a cozinha do covil. Enquanto S/N pensava no que eles poderiam preparar para comer, Raphael estava agradecido por ter S/N em sua vida e que os Kraang nunca a tiraria dele.

  Raph parou de andar e puxou S/N para um grande abraço. A mesma retribuiu o abraço, mesmo que tenha levado um susto com o ato repentino.

  ― Eu te amo, princesa... ― Raphael sussurrou, ele estava com a cabeça em seu ombro e sua voz foi bem no seu ouvido.

  ― Também te amo, grandão!... ― Ela sussurrou de volta. Feliz com o abraço e com o carinho do seu grande e adorável namorado.

  Ambos estavam juntos antes e durante a invasão Kraang. Não vão ser um bando de aliens que vão tirar S/N de Raphael, ou vice versa. O universo não aprovaria tão coisa, né?


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EU PRECISO DE IDEIAS! Por favor, se quiserem fazer algum pedido é só dizer. Tô num bloqueio criativo fodido pra escrever e desenhar! T^T

Aliás, tô sem internet, pra completar a minha tristeza.

― Imagines, One-shorts And Headcannons (TMNT) ―Onde histórias criam vida. Descubra agora