― Imagines, One-shorts And Headcannons (TMNT) ―

💜🐢 | Braço Direito.

(Donnie 2018 x Leitora)

(Aviso: Possíveis spoilers do filme de ROTTMNT.)

   Em todos os anos da vida de S/N, ela nunca esperava passar por isso. Nem em seus piores pesadelos.

   Nova York esteve no mais puro caos alguns meses atrás, uma raça alienígena chamada "Kraangs" apareceu do nada e a cidade passou por uma coisa horrível, um verdadeiro apocalipse. Pessoas foram transformadas em metade aliens, controladas pelos Kraangs (é o que S/N acha), prédios foram destruídos e ela teve que fugir do esconderijo onde tudo começou e desapareceu desde então.

  Durante meses, depois do aparecimento dos Kraangs, S/N se escondeu nos fundos de uma antiga farmácia que tinha sido abandonada em uma rua pouco movimentada da cidade. Lá, S/N se escondia e tinha suprimentos o suficiente para passar alguns meses, de vez em quando saía para buscar alimentos e água, já que remédios e outras coisas como bandagens e álcool já tinham na farmácia.

  Mas uma coisa não muito boa tinha acontecido. Antes de S/N encontrar a farmácia, ela foi atacada pelas pessoas que haviam sido transformadas, como S/N estava sem armas e totalmente desatenta... tudo acabou com ela ferida e um braço perdido.

  Seu braço direito foi arrancado com força quando ela tentou fugir, por algum motivo, ela não morreu. Quando ela achou a farmácia e viu todos as coisas que podia usar com o seu grande ferimento, ela não perdeu tempo em fazer alguma coisa antes que piorasse.

  E agora, ela estava tomando coragem de sair da farmácia e achar o bueiro mais próximo, seu braço não estava 100% bom, mas também não estava tão ruim, de todo modo, ela precisava de ajuda. O hospital era longe demais e ela não queria perder tempo, então ela só tinha um alguém a quem recorrer, seu amigo mutante. Em outras palavras, Donatello! Donnie, para os intímos.

  Seu celular estava sem bateria, a TV que tinha na farmácia não funcionava, então ela não sabia se sair era uma boa ideia, por mais que o silêncio e a calma daquele lugar fosse suspeito.

  Pegando sua mochila, com todos os suprimentos que tinha caso algo ruim acontecesse e um estilete no bolso da calça, ela partiu para fora da farmácia, seguindo pela rua procurando por um bueiro familiar ou que chegasse o mais próximo do esconderijo.

  Depois de horas de procura, ela estava agora andando pelos esgotos de Nova York. A cidade acima dela estava tranquila e tudo parecia bem, como se um apocalipse nunca tivesse acontecido. S/N achou isso suspeito.

― Eu espero que nada tenha acontecido com eles...

  S/N andou e andou, com uma mochila em um dos ombros e a preocupação e medo tomando conta de seus pensamentos. E se alguma coisa tivesse acontecido com os seus amigos? Aquele garoto, Casey Jones, ele foi de alguma ajuda? Será que eles... eles se salvaram e não estavam mais aqui? Mil e uma perguntas desse tipo rodeavam a mente de S/N.

  Mas então, uma coisa começou a fazer uma certa esperança brilhar em S/N de novo. Vozes estavam vindo do covil... será que...

― Eles estão... bem?... 

  S/N apertou o passo e ao chegar na entrada do covil, deu de cara com a pista de skate. Ninguém estava lá, as vozes pareciam vir da cozinha ou da sala do projetor. S/N não podia mais aguentar, ela precisava fazer alguma coisa... chamar por eles parecia ser a melhor opção para ela.

― Olá?! Gente?! Sou eu, a S/N! 

  As vozes pararam... passos rápidos foram ouvidos e então... lá estavam eles. Os quatro irmãos ali, surpresos e aterrorizados, Splinter, branco como um fantasma e Casey, surpreso e feliz.