Quando muito jovem,Naruto acreditou com todas as suas forças na existência de híbridos,os meio animais resultantes das guerras.Porém,a chama da esperança de Naruto em acreditar neles enfraqueceu,mas não se apagou.Com ganância e ódio,desejos e sentim...
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O rio estava calmo,não exigia muito esforço dos remos movidos pelos braços musculosos dos híbridos. Seguiram seu caminho calmamente, um silêncio de palavras confortável entre eles, os únicos sons eram os da própria natureza que os cercava.
O enorme rio era largo, Naruto poderia facilmente chutar que tinha entre um a dois quilômetros de largura e milhares de quilômetros até ele desabar no mar. O rio o lembrou também de um que costumava ver na televisão em reportagens sobre a mata da Amazônia. Se não se enganava,o nome era rio Amazonas e se localizava principalmente em um país distante, Brasil, imaginou ser o nome.
A cultura do outro país era de longe muito diferente da no qual o loiro foi criado. As pessoas lá vivi de forma muito diferente da sua.
- Quer trocar? - Naruto perguntou, enquanto tinha a atenção sobre Kyomi.
A ômega já remava a horas, desde que haviam partido da tribo. Ela não parecia cansada, mas Naruto não queria arriscar deixar a amiga exausta. Ela sorriu e negou.
- Não. E você? Não está mais enjoado? - O Uzumaki também negou, levou tempo, mas conseguiu apreender a ignorar o enjoo de andar de canoa.
- Meu pai costumava me levar com ele para pescar no mar, não eram pescas normais. Eram esportivas e um puro tédio, o barco no qual nós ficamos era enorme e se movia muito, eu quase vomitava. - Disse o Uzumaki. - Acho que já me acostumei com a sensação de enjôo.
- Quem dera eu me acostumasse a ela. Ando muito sensível ultimamente, posso vomitar apenas por olhar para água. - Brincou a ômega.
- Sensível como? - Perguntou o Uzumaki, a ômega indicou Sasuke com os olhos, dizendo daquela foram, sem palavras, que não poderia dizer com o alfa por perto. O loiro entendeu e tratou de desviar do assunto. - O norte é muito ruim?
- Árido, seco, quase sem vida. Existem enormes desertos lá, e pouca vegetação. É muito difícil haver vida por lá. - Murmurou a ômega, passou a encarar o céu, como se pensa-se em algo, provavelmente lembranças do norte citado. - Eu tenho pena dos filhotes do norte.
- Você diz às crianças? - Kyomi assentiu. - Realmente, deve ser difícil para todos eles viver em um lugar como esse.
- Não sinta pena dos do norte, foi uma escolha deles. Escolheram Tsunade, Sasuke deu tudo para eles, deu lar, deu casa, deu terra, deu comida farta. Mas, eles se deixaram levar pela ganância, estão recebendo o que merecem. - A voz de Tayuya interviu na conversa, ela estava em outra canoa logo ao lado deles, há no máximo três metros de distância.
- Até mesmo os filhotes merecem esse julgamento? - Kyomi perguntou, parou de remar no mesmo instante esperando uma resposta.
- Não, ou você acha que os do norte teriam piedade se algum dia colocarem as mãos em seus filhos? - Dessa vez, foi Shisui quem disse. - Acha que eles iriam poupar a vida de um filho seu, Kyomi,se soubessem que matá-lo iria te ferir
