Sangue deslizava por sua pele, escorrendo em diferentes direções e contornando seus músculos. Passou à língua queimada pelos lábios secos, provando do próprio sangue que escorria do topo da cabeça pelo nariz e pingava sobre sua boca.Ele rosnou ao sentir uma aproximação indesejada. Com os braços presos para o alto em correntes grossas, o híbrido expôs as presas observando a figura de uma fêmea se aproximar em frente a ele, abandonando
a escuridão.– 484. - A mulher sussurrou como uma melodia nos lábios finos vermelhos. – Está ganhando mais resistência. - Ela andou ao seu redor, batendo com um chicote na própria mão levemente, parou em suas costas e o grande macho rosnou, já sabendo o que estava a caminho.
O som do chicote cortando o ar veio seguido do queimar em sua pele onde ele acertará, a marca vermelha surgindo na pele clara e o moreno contendo o rugido de dor.
– Não deveria ter matado outro dos meus brinquedos, 484. - A mulher disse, voltando a caminhar ao redor dele, parando bem em frente a ele, os cabelos vermelhos caindo ao redor do rosto esculpido. – Vocês são caros para se manter, é um grande prejuízo sempre que um morre!
Usando o chicote, tocando-o no queixo do híbrido, a mulher humana o fez encará-la, ele rosnou e expôs mais das presas afiadas. Um sorriso sádico brincou nos
lábios da mulher, jurando mais sofrimento ao híbrido.– Não rosne para mim. - Ela disse, se afastando e caminhando em direção a uma grande mesa, coberta de mais dos seus "brinquedos sádicos" para castigar seus "filhos híbridos". – Por que o matou, huh?
Sasuke não respondeu, fez de seu silêncio sua lei. Havia matado seu companheiro de guerra pelo fato do mesmo estar exausto demais, exausto de sua vida de puro sofrimento e a falta de liberdade.
Ele implorou a 484 pela morte e o moreno deu a ele o que pediu, um ato misericordioso para a vida que tinham no qual morrer era um luxo. A mulher se enraiveceu pelo silêncio, batendo o salto com força contra o chão enquanto caminhava em direção a ele.
– Responda, animal! - Seu salto bateu de encontro contra o abdômen do híbrido, fazendo grunhir em dor e se curvar.
Não importava o quanto ela o machucasse, o quanto ele sofresse, não diria nada, sua lei era o silêncio na presença de humanos. Ignorando as muitas mais agressões, a dor e o sangue a cada momento mais abundante, ele apenas apertava os olhos com força e se imaginava em outro lugar, talvez correndo por um campo no qual era livre e não sofria mais. A única porta de metal blindado se abriu de repente.
– Kushina. - Um homem alto, loiro bradou, agarrando as mãos da esposa, a impedindo de usar uma faca contra o híbrido acorrentado. – Não faça isso, precisamos dele vivo, é nosso híbrido mais forte e mais promissor.
Um suspiro de alívio escapou pelos lábios do macho, o fato de Minato ter parado a esposa significava que ele provavelmente não iria fazer parte da sessão de tortura daquele dia e que o híbrido teria um curto período de descanso. Ao menos um alívio de algumas horas, longe das batalhas e das torturas.
– Me deixe, Minato! - A ruiva xingou, removendo suas mãos do poder do marido, empurrando-o. – Ele matou meu pantera favorita! - Minato revirou os olhos claros.
– Só está irritada porque queria que eles copulassem juntos, para produzirem mais filhotes! - O Namikaze disse em um tom elevado, fazendo a mulher bufar.
484 compreendeu por qual motivo estava deixavam ele e seu companheiro de guerra tanto tempo juntos nas últimas semanas, era para força-los a um acasalamento. Minato voltou seu olhar para ele com nojo e repulsa.
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BAKENEKO;INSTINTO DE CAÇA-Sasunaru
Ficção AdolescenteQuando muito jovem,Naruto acreditou com todas as suas forças na existência de híbridos,os meio animais resultantes das guerras.Porém,a chama da esperança de Naruto em acreditar neles enfraqueceu,mas não se apagou.Com ganância e ódio,desejos e sentim...