Me chamo Ary e fui criada com Kenny e Levi no subterrâneo. Quando Erwin nos encontrou, passamos a fazer parte do seu esquadrão. Anos depois, um menino titã surge no distrito de Trost, o que pode mudar o destino da humanidade. Alguns me chamam de "Le...
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Estávamos eu, Levi, Hange e Erwin na sala como sempre fazíamos, conversando sobre minha nova vida e a ida a Shiganshina.
—Eu sinceramente não concordo que ela vá para Shiganshina.—Disse Levi.
—Mas isso provará a inocência dela ao governo.—Disse Hange.
—Foda-se o governo e aqueles malditos militares.
Levi cruzou os braços se reencostando mais no sofá.
—Quando isso tudo terminar, você deve se afastar definitivamente do reconhecimento Ary.—Ele olhou para mim.
—O QUE???—Hange específico.—Agora que tenho dois títulos que me querem tirar um??
—Ela não é um dos seus experimentos quatro olhos.
—Chega!—Disse Erwin com calma, ele havia perdido um braço nesse último confronto.—Ary é dona da própria vida, e ela decide ao que dedicar seu coração.
Hange arfou, e se sentou do meu lado.
—Bem, o Eren no início foi bem difícil de controlar o titã, lembra que ele atacou a Mikasa?
—Sugere que devemos treinar antes?
—Seria bom.—Observei o sorriso dela se alargar e pela expressão, já sabia o que ela iria falar.
—Posso subi em cima de você??
Dei uma risada.
—Por favor Ary!!!
Coloquei a mão pra cobrir o sorriso.
—Tá, eu deixo.
Hange deu um grito de alegria, e ficou com um sorriso de orelha a orelha.
—Hange—Erwin a chamou.—Já pensou sobre o bebê dela?
Hange parou e virou-se lentamente para mim.
—Seria possível? Será que o DNA dele mudou?
Hange se ajoelhou e foi com as mãos em direção a minha barriga, mas Levi bateu nas mãos dela a impedindo de tocar.
—Ela não é um experimento!
Hange fez uma careta.
—De qualquer forma, vejo tudo isso como um avanço da humanidade.
Erwin se declarou.
—Você e Hange tem dois dias para treinar o seu controle.
—Por mim começamos amanhã.
Respondendo.
—Se Eren conseguir controlar o novo poder de resistência, podemos fechar a muralha em poucos dias, gostaríamos que fosse no máximo dentro de um dia.
—Eu acho que ela deveria descansar.
—Chega Levi.—Disse voltando a olhar para ele.—Você não é meu dono pare de agir como sei que eu fosse algo que você manda e desmanda.
Observei a expressão dele seria.
—Mas você está grávida, precisa de um descanso.
Eu levantei.
—Estou grávida, não doente.
Dei alguns passos a frente olhando para Erwin.
—Entregarei o meu máximo para aprender a controlar isso.
Ele concordou.
—A humanidade, obrigado, e eu também.
Dei um leve sorriso.
—Se me dê licença.
—Só um minuto.—Erwin disse.—Não senti nada de estranho no bebê.
Parei o olhar longe.
—Na verdade— Voltei a olhar-lo.—Apesar da barriga avançada, eu nunca senti ele mecher.
Erwin ficou pensativo por um tempo, e eu também.
—Bem, Ary pode ir, e uma boa noite.
Senti a mão de Levi na minha cintura, ele se moveu tão silenciosamente que não senti.
—Vamos.
—Ma vou ficar no quarto do trecho, e não precisa me acompanhar.—Olhei para ele.
—Na verdade preciso.—Ele olhou para mim.— titã fêmea de guerra.
Não adiantava discutir, então só caminhei até aa saída
Fomos em silêncio no caminho todo.
—Obrigada Levi, tenho uma boa noite.
Ele falou suavemente.
—Vou dormir com você.
Franzi as sobrancelhas, derrepente ele se tornou tão super protetor.
—Qual o motivo?
Ele começou a tirar a roupa de cima.
-Eu quero.
Senti um arrepio.
-Tabom.
Comecei a me preparar para dormir, tentando ignorar a presença dele.
—Aqui é sujo.—Olhei rapidamente por cima do ombro.—deveriam pelo menos ter limpo pra você.
Me virei penteando o cabelo atrás da orelha. E ele parou os olhos em mim, tão...apaixonado.
—Por que você cortou?—Ele perguntou, se aproximando. E baixei o olhar.
—Por que você gosta dele.
Ele tocou no meu cabelo deslizando por ele.
—E eu não...—Senti a garganta travada, e me asssustei sentindo a outra mão dele na minha barriga.—Também nunca senti ele meche?
Levei o olhar lentamente até a mão dele, que me acariciava.
—Por que será?—Ele se mudou ainda mais e pegou meu rosto, eu segurei a mão dele no meu rosto e arfei com ele aproximando o rosto.
—Acho que ele ainda é pequeno demais.
—Tem pra quem puxa.
Dei uma risadinha e ele um sorriso suave.
—E por que Ary...—Levi deslizou uma das mais suavemente pelo meu rosto até tocar meus lábios com os dedos.—Por que será que você não sai da minha cabeça?
Senti meu coração disparando. E o arrepio logo percorrendo o meu corpo.
Ele moveu o rosto devagar e me beijou suavemente, e delicadamente, e tão doce.
