𝖮𝖽𝖾𝗂𝗈 𝗍𝖾 𝗈𝖽𝗂𝖺𝗋 ☆ 𝖭． 𝖱𝗂𝗄𝗂， 𝖾𝗇𝗁𝗒𝗉𝖾𝗇．♡︎

~passado

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Eu e Riki estávamos voltando da escola após um longo dia, já que hoje tivemos algumas provas e estávamos cansados. Nenhum de nós tinha estudado, tentamos colar da pessoa inteligente da sala, não deu em muita coisa, tenho quase certeza que não passamos nos testes.

Mas isso não era importante, não estamos tristes nem nada, mas estamos morrendo de fome. Ele ia a minha casa, então me acompanhou até a feirinha que minha mãe havia pedido pra que eu fosse, para assim comprar alguns ingredientes que acabaram na lojinha. E também para comprar mistura pro almoço de hoje, Riki só vai lá para comer, sempre diz que ama a comida da minha mãe.

Finalmente chegamos na feirinha, pedi pro Riki ver se tinha pimentão, então nós separamos para podermos procurar o que precisávamos. E assim peguei alface, peguei carne moída e mais algumas coisas. Riki chegou carregando dois sucos, um saco de pimentão e vários, vários sorvetes.

_ Yah, pra que tudo isso Riki? - Eu disse rindo, ele me deu um sorriso largo.

_ Você disse que queria provar esses sabores ue, trouxe para comermos hoje assistindo aquele filme que saiu no cinema, você disse que estava animada para ver. - O seu sorriso prevalecia, eu o olhei meio confusa.

_ Mas quanto afeto, você tá carente, Riki? - Ele deu uma pequena risada e foi até o caixa. - Sai, eu vou pagar.

_ Você sabia que é a única pessoa que eu deixo me chamar de Riki? - Ele disse dando todas as coisas que haviam na bancada com apenas uma mão para a atendente, com seu outro braço ele me barrava para eu não pegar nada e não pagar nada.

Eu parei tudo o que estava fazendo, e o olhei com meus olhos brilhando.

_ É... eu não sabia. - Cocei minha nuca envergonhada.

_ Bom, mas agora sabe, Mari. - Eu dei um sorriso.

_ Toma. - O estendi o dinheiro que havia trago para pagar as coisas. Ele negou pegando as sacolas e começou a andar. Dei um piquezinho para poder o acompanhar. - yah, pega aqui! Por favor! Se não eu vou me sentir mal pelo resto do dia.

_ nhe nhe nhe, aí coitada. - Ele riu ao rolar os olhos. - Eu to falando sério, Mari, fique com seu dinheiro, deixe eu pagar coisas para você, por favor. - Eu bufei, desisti de tentar, logo parei de andar e o olhei.

_ Você é estranho, Riki. - ele me olhou confuso. - Nunca vi alguém implorar para pagar alguma coisa.

_ Você é minha melhor amiga, Mari. Óbvio que vou querer pagar as coisas para você. - O mesmo lançou um sorriso quadrado, eu fiz um bico emburrado.

_ Só vou deixar você pagar essa vez porque foi fofo. - O garoto riu. - Agora vamos voltar pra casa antes da minha mãe nos matar por demorar e por fazer ela nos esperar para assistir a novela, vamos!

Ambos saímos correndo pela feira. Eu esbarrei em alguém umas quatro vezes, só não esbarrei cinco porque Riki começou a gritar. "CUIDADO QUE TEM UMA CAVALA AQUI" Para todos que passavam, então todos saiam do caminho. Eu o dei muitos tapas depois que paramos de correr.

Agora já estávamos na rua da minha casa, um pouco cansados, mas também estávamos animados. Minha mãe havia mandado mensagem dizendo que voltaria um pouco mais tarde para casa já que a loja estava bem movimentada, e como Riki iria dormir aqui, teríamos a casa inteira para nós.

Ao chegar em casa, guardamos todas as compras e eu comecei a fazer pipoca, enquanto o japonês pegava alguns refrigerantes na geladeira que ficava na garagem.

Eu não sei o que aconteceu com ele, ele estava todo alegre, mas agora ficou calado e fechado, de uma hora para outra ele mudou completamente de humor.