Amity uma renomada artista conhecida como "Mãos de Anjo" tinha sua vida ganha através de seu grande talento porém em uma fatídica noite ela se envolve em um grave acidente de carro. Após meses de tratamento intenso ela retorna para sua casa porém ai...
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Eu devia ter me planejado bem sobre o que fazer nesse meio tempo enquanto a universidade está fechada, quero dizer não há muito o que se fazer quando coisas inesperadas como a dedetização ocorrem de maneira repentina.
Devido á um problema com uma leve infestação de baratas nos banheiros eles tiveram que fechar o lugar todo afim de neutralizar essas potenciais ameaças, quero dizer se são só os banheiros porque não privar todos ao invés de fechar o lugar? Enfim, pelo menos não temos aulas importantes já que as provas em si começam na próxima semana então estou bem.
Como não tinha o que fazer acabei vindo para cá cedo, como o habitual mas ao que parece ela não está aqui...
Ela deve ter uma sessão de fisioterapia marcada mas eu não sabia disso porque geralmente estou fora pela manhã durante a semana então acabei ficando sentada na entrada esperando ela.
Ao menos acabei saindo de casa com minhas roupas habituais e recém lavadas, acabei trocando o amaciante por um de mais qualidade, é apenas dois dólares mais caro mas vale a pena, as roupas ficam como uma nuvem e cheirosas como rosas, mas tem que tomar cuidado, se usadas em grandes quantidades o cheiro fica impregnado nelas por dias, quando lavei o meu top da Academia pude comprovar isso, ao menos não terei problemas com o suor.
Aquele carro preto...deve ser ela! Está parando em frente á calçada da casa, quando o carro parou de vez o motorista prontamente posicionou a cadeira de rodas ao lado dela, que acabou se posicionando para se retirar, talvez já saiba do capricho dela querer se virar...
Quando viu Amity saindo com certo cuidado, Luz correu em sua direção firmando a cadeira.
— Aqui...deixa eu te ajudar.
— Luz? O que é que faz aqui? - falou Amity surpresa ao vê-la. -
— Uma longa história...Está tudo bem? Tem mais alguma coisa na mala?
— Não, apenas a minha bolsa mas já está aqui.
Ela acabou pagando o motorista pela janela e o dispensou no mesmo instante, interessante que para ela ir ao hospital ela utilizava uma roupa mais sociável e fechada, talvez não se sinta confortável ao ser tocada pelo médico durante a sessão de fisioterapia.
— E então? Como foi lá? - perguntou Luz enquanto empurrava a sua cadeira -
— O de sempre, uma experiência horrível, mas necessária.
— É imagino que sim, pensava assim nos meus primeiros dias na universidade mas essa fase já passou.
— Entendo...*cheira* Você...trocou o amaciante das suas roupas? - perguntou Amity após uma pequena cheirada -
— É...sim? Quer dizer está cheirando forte? Porque eu não estou sentindo.
