7 - Os deuses gêmeos

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Shaka e Shun adentraram o templo e seguiram em direção aos amigos, quando atrás surgem dois pontos brilhantes, um de coloração dourada e outro de coloração azulada, que foram aumentando de intensidade

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Shaka e Shun adentraram o templo e seguiram em direção aos amigos, quando atrás surgem dois pontos brilhantes, um de coloração dourada e outro de coloração azulada, que foram aumentando de intensidade. Imediatamente ninfas, sátiros e elfos se curvaram respeitosamente, quando os pontos de luz se personificaram nos deuses gêmeos, Apólo e Artemis.

Apólo segurava uma Lira dourada lindamente adornada, e Artemis segurava seu braço esquerdo. Por se tratar de uma celebração de paz, não empunhavam seus arcos.

Apólo era tido como o deus mais belo do Olimpo e considerado o deus do sol pelos humanos. Seus cabelos inclusive reluziam os raios de sol. Sua figura era alta, forte, porém com perfil delicado, que reforçavam sua beleza. Artemis era a deusa da caça, da castidade, do parto e dos animais silvestres. Seus cabelos eram levemente mais escuros que de seu irmão. Possuía uma beleza arrebatadora, porém de semblante austero. Era cultuada como a deusa da lua.

Shun olha surpreso para Artemis...aquele belo rosto...aquela imponência...os cabelos eram mais escuros, mas...será que aquela era...

...

Shaka e os demais cavaleiros reverenciam os deuses, que se viram, retribuindo a reverencia. Olham principalmente para Shaka com sorriso amistoso...de fato o homem mais próximo de Deus. Não se podia vislumbrar que em um passado recente os dois deuses queriam por fim a toda humanidade. Artemis parecia mais distante e fria como a Lua. Apólo mais acolhedor e quente como o sol.

Apólo notara a beleza singular do cavaleiro de andromeda e se surpreendou ao se dar conta de que era um rapaz, e não uma jovem...sentiu que o cosmo emanava pureza e inocência...mas também certa turbulência. Fitou-o com intensidade, cumprimentando-o com um leve aceno de cabeça.

Dionísio observador, aproxima-se com taças de vinho e um sorriso malicioso: "__ A casa de virgem sempre guarda os mais puros e belos, reverenciou-os". Shaka retribuiu o elogio levemente com a cabeça. Shun sorri envergonhado.__Seu discípulo, Shaka? – pergunta Dionísio olhando curiosamente para Shun. O deus parecia falar com familiaridade com Shaka.

__Sim, será meu sucessor na casa de virgem um dia, deus Dionisio. É o cavaleiro Shun de Andromeda.

__Andromeda...– falou em tom reflexivo.__Meu jovem, divirta-se nesta humilde festa. Pegou-lhe a mão e beijou-a galanteadoramente. Percebeu o cavaleiro de cisne visivelmente incomodado__Deves avalassar muitos corações, meu rapaz, concorda Apólo? - este sorri sem responder.

Deixou Shun mais sem graça ainda:

__E-eu...n-não...não – responde envergonhado, ao passo que desprende a mão, levando-a atrás da cabeça. Dá alguns passos para trás, e nem percebe que esbarrara em Hyoga, que apoia as mãos firmemente em sua cintura. Shun fica petrificado ao perceber quem era apenas pelo cosmo, sem se virar. Hyoga não se mexia, apenas fitava os dois deuses incisivamente. Dionísio apenas sorria maliciosamente vendo os dois cavaleiros. Hyoga era mais alto e encorpado do que Shun, que diante do amigo apresentava traços bem delicados, muito semelhante às mais belas ninfas e deusas que já vira. Aprazia-lhe mais o nórdico, contudo, com seu corpo escultural, cabelos loiros intensos e olhos cristalinamente azuis...pareciam diamantes. Queria tê-los em sua corte, o que definitivamente parecia impossível.

__Todos são jovens muito belos, fortes e corajosos cavaleiros que Athena tem para perto de si. Levanta a taça Dionísio saudando a roda.

__Corajosos o suficiente inclusive para desafiarem os deuses...sorriu Apolo maliciosamente.

__Irmão, por que não tocas a Lira para agraciar todos os convidados com teus divinos acordes? pede-lhe Artemis, direcionando os deuses para o centro da festa, nunca olhando para nenhum cavaleiro, com exceção de um breve lampejo para Shaka, este sempre de olhos fechados.

Uma roda de humanos e seres mitológicos sentam-se ao redor do deus do sol, que inicia uma linda música com sua Lira. Parecia hipnotizar os ouvintes com uma melodia doce e angelical.

Apólo olhava furtivamente para Shun, que, contudo, nada via nem ouvia. Sentia apenas um arrepio em sua espinha e o acelerar do seu coração. Não sabia o que fazer, então continuava imóvel, esperando o amigo dar algum sinal de que tiraria as mãos de sua cintura. Hyoga sussurrou-lhe ao ouvido: __Não gosto da forma como esses deuses nos olham, principalmente para você – e apertou mais as mãos à cintura do amigo, como desafiando os olhares desejosos de Apólo e Dionísio. Shun sentiu toda intensidade do seu toque e de suas palavras. __Precisamos conversar, Shun...pode ir comigo até lá fora...por favor?

Shun sente a respiração forte de seu amigo em seu pescoço...toca delicadamente a boca com os dedos...e assente com a cabeça, sem se virar:__...Também gostaria de conversar com você, Hyoga.

Neste instante as conversas na roda são interrompidas pela chegava de Athena, sorrindo alegremente, com Eiri vindo atrás.

Hyoga e Shun se assustam ouvindo a voz da deusa. Hyoga solta a cintura de Shun e dá um passo para trás, virando-se para elas.

__Hyoga...Abraça o cavaleiro calorosamente. __Eiri me fez o pedido e não teria como recusar.

__Pedido? – pergunta Hyoga

__Fico muito feliz em poder celebrar o casamento de vocês aqui no Santuário.

Cavaleiros do Zodíaco: Sob O Olhar Dos Deuses (Shun x Hyoga)Onde histórias criam vida. Descubra agora