Esta é uma fanfic sobre os personagens Shun de Andromeda e Hyoga de Cisne do Anime Cavaleiros do Zodiaco. Eu escrevi esta fanfic faz dois anos e foi a primeira fanfic que escrevi na vida. Pensando bem, eu já gostava de conteudo BL mesmo quando não e...
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__ Pistos, Gennaios...obrigada, meus amigos. Trouxeram-me até a casa de virgem.
__Shun...
__Diana? Ou melhor...deusa Artemis. – disse em tom áspero:__ Estava brincando comigo esse tempo todo? Acho que todos me têm como um boneco neste Santuário.
__ Deusa, amazona, humana...importa a ti que conheças "a mim", ou como me chamam? – toma o rosto de Shun em suas mãos e olha fixamente para seus olhos:__Pelo tempo que já me conheces, cavaleiro, e pelo tempo que te conheço, sei que o que sai de sua boca não são as palavras que sairiam se estivesses bem consigo mesmo.
__Não sei por que ando tão afetado por algo tão bobo como estar apaixonado por alguém.
__Não é paixão. É amor. Amor bem cultivado gera força e vitalidade, mas mal resolvido, enfraquece o espírito e enegrece o coração. Não tenhas este sentimento por pouco. Fala-te com teu amigo. Diga o que tens a dizer sem demora – diz em tom quase de suplica, destoante de sua costumeira personalidade.
__Não o farei. O momento já passou. E não volta mais. Ele já tomou a decisão dele, e eu a minha.
__Mas não deste a ele alternativa para decidir.
__Se ele sentisse por mim o que sinto por ele, viria falar comigo. Seria ele que me falaria. É confiante de si e do que deseja para si. Não é como eu que sempre pensa no outro em primeiro lugar. Ele me diria.
...
Hyoga voltara para o templo, jogando-se sobre um banco, atordoado. Baixou a cabeça, esfregando os olhos com as mãos, tentando assimilar tudo que acontecera em tão curto espaço de tempo naquela noite: primeiro sua namorada armara um casamento do nada, enquanto o amor de sua vida beijava outro cara, que de repente era o deus mais belo do olimpo. Aquilo não poderia estar acontecendo. Não quando ele, considerado o mais frio com suas emoções, estava disposto a declarar seu mais profundo amor pelo seu melhor amigo, sem se importar com mais nada nem ninguém.
__Hyoga! Onde estev... – dirije-se a ele Eiri, irritada, sendo cortada pelo cavaleiro
__Com que direito marca um casamento entre nós sem ao menos me consultar? – indaga-lhe o cisne, exasperado, o que faz a jovem recuar.
__Hyoga...e-eu...pensei que ficaria feliz...afinal é o que queremos, não é? – respondeu-lhe aflita.
__Não vamos discutir isso aqui. Não estou me sentindo bem. Vou voltar para a casa de aquário.
__É por causa dele, não é? – pergunta elevando o tom, com semblante alterado.
Hyoga se levanta e vai embora. Seika discretamente vai até a amiga e acompanha-a para fora do templo: __Venha dormir em casa hoje, Eiri...é melhor.
...
No dia seguinte o silencio reinava no Santuário. Alguns corpos derrubados pela ressaca ou por atos de prazer espalhavam-se pelos campos, como que aconchegando-se em qualquer canto macio dada a incapacidade de se chegar as respectivas moradas.
